Sem recursos financeiros, o Governador Pezão veio com uma ideia criativa para a expansão do metrô fluminense. Ignorando as obras inacabadas da Estação Gávea (Linha 1 e Linha 4), Estação Morro de São João (Linha 1) e Estação Carioca (Linha 2), o político desejar vender CEPACs a empresários.
Explica-se: As CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) permitiriam que as construtoras aumentassem em até um andar e meio o gabarito de suas edificações. Ou seja, centros comerciais, lojas, prédios, condomínios, poderiam ficar mais altos.
A idéia, publicada pelo jornal O Globo em 28 de março de 2017, seria colocar todo o dinheiro da venda das CEPACs num fundo e financiar a expansão da Linha 4 metroviária. Todas as CEPACs seria para os bairros do Recreio, Vargem Grande e Vargem Pequena e financiariam a chegada do metrô até o Recreio, através da Avenida das Américas e do terminal Alvorada.
O projeto ainda não apresentado incluiria quatro estações entre a Estação Jardim Oceânico e a Estação Alvorada, e outras 19 até o final do Recreio.
Não há nenhuma preocupação com a circulação de ar, impacto viário ou de meio-ambiente na transformações destes bairros.
Há uma grande oportunidade de legalizar a corrupção, afinal "o que é preciso fazer para que meu prédio tenha dois, três, quatro andares a mais do que a lei atual permite?"
Atualização: Em nova matéria no O Globo de 29 de março de 2017, falou-se que em vez de seguir para o Recreio, que as CEPACs a serem vendidas seriam as de Jacarepaguá e a Linha 4 do metrô de Pezão seguiria pelo traçado original da Linha 6, indo para dentro da Zona Oeste.