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sábado, 23 de outubro de 2010

Monotrilho no Lugar da Linha 5

mapa monotrilho rio de janeiroA Linha 5 nunca saiu do papel e pode nunca sair. A concessionária Metrô Rio vai conversar com o Governo do Estado sobre um projeto de ligar a Estação Cidade Nova (Linha 1A) com a Rodoviária Novo Rio através de monotrilhos. Esta nova maluquice ganharia também uma parada na Leopoldina. Como a outra ponta pode ser ligada ao metrô através de corredores expressos de ônibus, seria o fim da Linha 5.


Relembre o Projeto Original da Linha 5

O projeto original da Linha 5 é o seguinte: Estação Cocotá, Estação Jardim Guanabara, Estação Aeroporto Internacional do Galeão, Estação Cidade Universitária UFRJ, Estação Rodoviária Novo Rio, Estação Carioca e Estação Aeroporto Santos Dumont.

Claro que o sistema de monotrilhos aliviará o trânsito, enquanto o metrô não é construído, mas não pode ser definitivo. Entrar no monotrilho debaixo de sol escaldante, de chuva e de ventos fortes pode ser perigoso e o serviço poderá ser interrompido a qualquer momento.

26 comentários:

  1. Neste ponto discordo.
    O monotrilho pode sim ser uma boa solução, nada impede que ele siga adiante até chegar às ilhas do Fundão e do Governador. Até porque, para alcançá-las, o metrô teria que vir à superfície.
    Mas deveria ser considerado como mais uma linha de metrô, do contrário terá outra passagem, o que complica a comutação.

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  2. Carlos, no ar, vai ser sofrível estar dentro de um desses num dia de muito calor e sol forte. Com fortes chuvas e ventos, provavelmente o serviço será interrompido.

    O melhor ainda é o metrô subterrâneo.

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  3. Quando chove, o metrô da linha dois (que é quase todo superficial) não pára.
    A estrutura do monotrilho é muito parecida com a do metrô, Miguel. E além do mais, as transferências seriam feitas em estações cobertas e livres de intempéries.

    Desculpa, mas não procede.

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  4. Eu ainda prefiro o metrô do que o monotrilho. A cidade deveria ter escolhido: rede de monotrilho ou de metrô. Já temos alguma coisa de metrô. Por que não continuar?

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  5. Pelo custo, por exemplo.

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  6. Sim, é mais caro.

    Mas também acho que monotrilhos podem enfeiar a cidade.

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  7. Falando em enfeiar a cidade, a passarela da nova estação Cidade Nova é grotesca.

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  8. Meu amigo, a Linha 1A é uma cagada só!

    E pensar que se o Gabeira fosse eleito ele terminaria a Linha 2 na Praça XV...

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  9. O grande problema do transporte do Rio de Janeiro não são os projetos e intenções, mas a ação política do cartel das empresas de ônibus, que torpedeia todas as iniciativas de modernização dos trens e barcas e construção de novas linhas de metrô na Assembleia Legislativa. Os prepostos dos empresários de ônibus simplesmente não aprovam propostas para extender o metrô e melhorar os sistemas de trem e barcas, porque ganham muito dinheiro transportando pessoas como gado da Baixada Fluminense, de São Gonçalo e da Zona Oeste para o Centro e Zona Sul do Rio. Devemos pressionar e acabar com essas ações contrárias ao povo do Rio de Janeiro.

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  10. Ironicamente a "Linha 5" é justamente mais fácil delas de ser (auto-)financiada. Se houvesse uma linha de metrô unindo o Santos Dumont ao Galeão, daria para fechar o aeroporto menor e usar seu terminal (tombado) atual como check-in para o Galeão. Algo parecido se fez em Madrid na estação de metrô Nuevos Ministérios) As pistas e o pátio medem quase que 2Km2 de terreno hiper valorizado na beira doa Baia da Guanabara em pleno Centro da Cidade. Ali poderia ser construido um novo centro der convenções do porte do Rio Centro, novos hoteis, shopping center etc, etc. Quanto valeria este mega terreno se ele pudesse ser pago com a construção dos 17 km de linhas de metro. Aproveitando o desejo demolidor do governo atual para com ao viaduto da perimetral poderiamos retirar as pistas rodoviárias apenas colocando sobre os pilares atuais um trilho metálico muito menos "agressivo" visualmente. Tenho certeza que a conta fecharia! Adicionalmente, toda a considerável população da Zona Portuária, do Caju, da Ilha do Governador e da Maré seria atendida imediatamente por este novo serviço. Daria para ir para o Galeão de qualquer ponto da rede de metro daria para fazer outro terminal de checkin na atuar rodoviária Novo Rio e ao fecremos um dos aeroportos do Rio, justamente aquele com operação mais crítica do ponto de vista de segurança operacional, reduzir o numero de funcionarios redundantes da Infraero e das cias aéreas colocando o Galeao no centro das principais redes aéreas do Brasil sem ter que dividir o trafego carioca com o velho Santos Dumont... Mas pensar tão longe assim no Brasil e no Rio em particular é querer demais, não acham?...

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  11. Deveriam ter feito isso para o Pan 2007 mas a população do Rio não foi às ruas protestar e a imprensa optou por se calar.

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  12. Acho fundamental o Rio ter uma linha de metrô GIG-SDU.
    Apenas modificaria esse traçado original por um que integrasse todos os modais, passando também pela rodoviária (ou entre a rodoviária e a estação da Leopldina com saídas em ambas), praça Mauá (terminal de passageiros do porto), Praça XV (barcas) para chegar ao SDU. Entre a rodoviária e a Praça Mauá mais uma ou duas estações na nova área portuária (Cidade do Samba?).
    Galeão e Santos Dumont não seriam necessariamente as estações terminais. A linha poderia se estender para a Ilha do Governador e ter mais uma estação no Parque do Flamengo (MAM / Marina da Gloria).
    Que tal?

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    1. Francisco, a Linha 5 era para ter sido construída em 2007 por causa do Pan. Clique em Linha 5 neste blog para conhecer o projeto.

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  13. A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata-SP, que é considerado o maior do mundo para carruagens com largura de 3,15m (standard), e comprimento da composição total de ~90m, é de ~1000 pessoas, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132m é de ~2000 pessoas para o Metrô, significando com isto que a capacidade do metrô é o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência, podendo ser considerado de média demanda.

    Este monotrilho da linha 15-Prata, Ipiranga, Vila Prudente, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda na zona Leste, maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já corre o risco de já nascer congestionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, como deverá ser feita a movimentação e o socorro!?

    A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em monotrilho, até a cidade Tiradentes, mas como as obras já estão começadas, a estação terminal deveria ser no terminal rodoviário do Sacomã, e não em Vila Prudente, que basicamente será uma estação de transbordo.
    (Nota: Recentemente para remediar a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM).

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.
    O Metrô de São Paulo, projetou linhas de metrô, utilizando rodeiros e trilhos convencionais, em bitolas e tensões diferentes, numa atitude insensata, bloqueando as possibilidades de bifurcação e interpenetração em “Y” como as muitas facilidades existentes como as composições da CPTM provenientes da Luz, que possuem a opção de rumarem para o ABC, ou para a zona Leste, e no metrô Rio após a estação presidente Vargas, no qual os usuários tem a opção de apanhar a composição que se dirige ao Estácio, ou Cidade Nova entre outras inúmeras facilidades, isto foi possível porque o Metrô Rio uniformizou a tensão e a bitola de todas suas linhas em 1,6 m, algo que não aconteceu em São Paulo.

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Comparativo Metrô x Monotrilho:
      A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s,(média demanda), enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s, (alta demanda).

      O sistema de mudança de vias são complicadíssimas para o Monotrilho, enquanto são simples para o Metrô e Trens suburbanos.

      Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, não deslumbrei em nenhuma das postagens de pesquisei, porém constam na especificação que iram existir, além das escadas retráteis!!! (de uso duvidoso).

      A largura padronizada dos carros para os três são de 3,1 m (standard). Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem uma plataforma (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.

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  15. A Linha 5, cujo projeto original ligaria o Aeroporto Santos Dumont à Ilha do Governador, passando pelo Galeão, passaria batida por uma área de grande interesse público, e consequentemente, de grande fluxo de passageiros: A região compreendida pelo INTO (antigo prédio do JB), o Cemitério do Caju e o Estádio de São Januário. Como o CR Vasco da Gama tem buscado junto ao governo meios de melhorar o acesso a São Januário, seria um stakeholder de peso para pressionar o poder público para a construção dessa linha, com a adição de uma nova estação atendendo a esses locais. A área sob a ponte Rio-Niterói em frente ao INTO tornou-se um ponto de baldeação entre ônibus, o que aumenta o fluxo de passageiros na região do INTO.

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    1. Tudo isso deveria receber metrô. Nao sei se seria a Linha 5...

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  16. A importância da padronização na especificação técnica Monotrilho, People Mover ou Aeromóvel.

    Uma vez que a empresa Scomi declinou, porque desta insistência em se usar um monotrilho, que possui uma modelagem única para cada fabricante, significando que ele que ele só monta na sua configuração, se especificar BYD, Bombardier ou quaisquer outros, de mais simples implantação, só poderá ser exclusivo cativo refém deste fornecedor.

    Com relação ao desempenho técnico do atual monotrilho Linha 15-Prata-SP, por ser um protótipo de alta capacidade, deveria ser finalizado e comprovado sua eficácia e desempenho antes de se especificar este tipo de modal para quaisquer outras linhas!

    Destas conclusões entendo que a especificação do modelo nacional “Aeromovel” da Coester / Siemens que é uma espécie de VLT-Veiculo Leve sobre Trilhos elevado, iguais aos adotados nos aeroportos Salgado Filho-RS e já definido para a extensão da Linha 13-Jade Guarulhos-SP em bitola de 1,6m que facilita o uso de pátios e oficinas comuns compartilhado com o Metrô e Supervia, de mais simples implantação e manutenção e economia, o que diminui seu custo, pois utiliza rodeiros iguais sobre trilhos de aço além de chaveamento de mudança de vias simples, tratando-se de um trem mais estável com menor amplitude e que portanto oscila menos ao trafegar que um “Monotrilho” ou “People Mover”, semelhante ás linhas de Trens e Metrôs seja o mais indicado, com a grande vantagem de se ampliar o número de fornecedores e fabricantes nacionais.

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    1. Leoni, nenhuma cidade grande do mundo utiliza monotrilhos ou VLTs como modal principal de transportes. Todo grande deslocamento de populações são feitos através de metrô ou trens, sendo tais sistemas alternativos para rotas secundárias, ligação entre terminais de aeroportos ou temporariamente para bairros onde o metrô (ainda) não chega.

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  17. Miguel, Inicialmente gostaria de congratular com você com relação a aquela atitude em 2013 de se padronizar a bitola da Linha 4 em relação as existentes em 1,6m, isto fez que elas se interpenetrassem na Estação Gal. Osório.

    Com relação a escolha do modal, depende principalmente da demanda existente e o trajeto projetado, lembrando que o custo e o tempo de implantação dos VLTs ou monotrilhos é entre seis a oito vezes menor do que o metrô.

    Com a relação ao trajeto, a minha opinião é muito semelhante ao que postou o Fernando Nagle, pois quem utiliza aeroportos que são as classes A e B e carregam bagagens não são muito adeptos a este transporte mais popular, visto o que ocorreu em Guarulhos-SP com a Linha 13-Jade que possui uma capacidade de 120 mil, hoje mal chega a 16 mil passageiros diários.

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