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terça-feira, 3 de maio de 2011

Metrô do Rio: Três Quilômetros da Discórdia

A distância da Estação Estácio para a planejada Estação Praça da Cruz Vermelha é de 1,9 quilômetros aproximadamente e a distância entre a Estação Praça da Cruz Vermelha e Estação Carioca é de 1,3 quilômetros.

Não se pode esquecer da Estação Catumbi.

Destes 3,2 quilômetros, apenas 100 metros foram construídos.

A conclusão da obra estaria pronta se por ano, desde 1985, apenas 100 metros fossem construídos.

18 comentários:

  1. Por que construir 100m por ano no centro se pode-se inaugurar uma estação por mandato (contando reeleição) nos IPTUs mais caros da cidade?

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  2. Miguel,
    Nem precisava dessa conta. Bastava pegar o bilhão gasto na estação Cidade Nova e no viaduto em arco da Av. Francisco Bicalho, que dava pra pagar este trecho Estácio-Carioca e ainda sobrava dinheiro...
    Mas o Seu Cabral...

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  3. É verdade, Lafayette. A Estação Cidade Nova poderia até existir, mas depois de todas as outras, que são mais importantes.

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  4. Infelizmente acho que não vai dar para mudar o que foi feito com a linha 2/ linha 1A. Fica a sugestão, como postei aqui anteriormente, de aproveitar o deveria ter sido feito para a linha 3! Ao invés desta linha terminar na Praça XV ou Largo da Carioca, poderia ser expandida até o Estácio. Mesmo sem o famigerado túnel subáquatico, este pequeno trecho poderia ter composiçôes curtas de 4 carros (reaproveitando os antigos vagões do pré-metrô),momentaneamente, apenas na região central da cidade.
    Digo mais! Aproveitando outra sugestão do Pedro Geanquito do "Quero Metrô": esticar esse hipotético trecho da linha 3 da Praça XV até o Aeroporto Santos Dumont considerando que, a partir dali, esta é a menor distância entre Rio e Niterói (Gragoatá/Centro) para aí sim ser construído o túnel ligando as duas cidades. Seja como for, espero que resgatem este trecho abandonado nos governos futuros.

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  5. Pegando gancho na sugestão do George, acho que essa linha poderia, a partir do Estácio, seguir p/ o Caju, Cidade Universitária, Galeão e Ilha. Seria um forma legal de aproveitar esse trecho e facilitar o deslocamento de milhares de pessoas para o Centro do Rio.

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  6. Esqueci de citar, no caminho dessa linha, A área do Centro de Tradições Nordestinas e o Estádio do Vasco, em São Cristóvão.

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  7. George, na verdade, as Linhas 2 e 3 são uma só. Deveria ser a maior linha do Rio, ligando Belford Roxo à Itaboraí.

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  8. Flávio, aí vc mistura Linha 2, com Linha 5. Eu ainda acho que a melhor solução são as Linhas 2+3, 4 e 5 originais.

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  9. Oi Flávio, eu fiz um post aqui falando que deveria haver metrô para São Januário, ainda mais porque o estádio vai receber a Olimpíada (Rúgbi de 7).

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  10. É verdade. A linha 5, que na minha opinião possui o projeto mais obscuro de todos, deve ser separada das demais. Fiz esta sugestão considerando que boa parte das escavações do trecho Estácio-Largo da Carioca já foram feitas e para que este pedaço não seja um eterno "elefante branco". O que de fato teria de ser construído é o trecho Largo da Carioca-Praça XV-Aeroporto Santos Dumont já aproveitando o espaço e a obra para quando a linha 5 sair do papel.
    Em tempo: me parece que o prefeito (que é vascaíno) cancelou as provas olímpicas de rúgbi em São Januário e as transferiu para Moça Bonita, em Bangu.

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  11. Oi George, acho que o prefeito voltou atrás. O Vasco está abrindo escolinha de Rúgbi e tudo!

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  12. A linha 5 de fato é a que tem seu traçado mais indefinido. Provavelmente por ser uma proposta de linha de metrô que unisse os aeroportos, além de uma variante a linha do centro. Particularmente eu acho que ela deveria ser uma linha integradora de vários equipamentos urbanos de grande demanda na Cidade, e que ajudariam a alimentar a atual rede com o público destes locais.
    Assim, na minha visão ela se iniciaria na Cinelândia, numa estação próxima a atual da linha 1, onde um túnel de pedestres no mesmo nível interligasse as duas plataformas.
    A linha seguiria pelo aterro (construção em método cut and cover), passando ao largo do MAM até a estação Aeroporto Santos Dumont. Dali ela seguiria em direção a Praça XV, onde a estrutura do mergulhão seria convertida ao metrô, diminuindo os custos de obras naquele trecho. E a estação praça XV seria construída de forma a integra-se no futuro com as linhas 2 (e quem sabe 3).
    Da Praça XV a linha seguia via Ministério da Marinha para o Morro de São Bento, chegando a Praça Mauá (não sei se cabia uma estação Candelária próximo a Rua Visconde de Inhaúma).
    Na região do porto seriam 4 estações ao longo do eixo da perimetral - Praça Mauá, Saúde, próximo a Av. Barão de Teffé, Gambôa, em frente a Cidade do Samba e Santo Cristo, junto a Rodoviária.
    Todo este trecho ajudaria a revitalizar a região do Porto, projeto prioritário da Prefeitura.
    Ali uma curva alinhava a linha, ainda subterranea, à Av. Francisco Bicalho, onde haveria a subida a superfície, igual a existente na linha 2 junto a Radial Oeste.
    A linha atravessava o canal junto as atuais pontes férreas e chegava a estação Leopoldina, bem ao lado do edifício histórico, futura estação do TAV.
    Deste ponto em diante, aproveitaria o leito ferroviário, com estações em São Cristovão e Maracanã (integrando-se a linha 2), Benfica, Manguinhos, Bonsucesso e Ramos, onde um trecho em elevado remetia a linha em direção a Ilha do Fundão, cruzando a Av. Brasil e o canal do Fundão.
    Este trecho final teria as estações Fundão (junto ao hospital universitário), Ilha do Governador e por fim, Galeão.
    Uma outra possibilidade seria a linha, logo depois do Maracanã, mergulhar a direita saindo do leito ferroviário (na altura da antiga fábrica da Kibon, na Mangueira), e indo por sob o morro da mangueira, do telégrafo e do tuiuti, até o estádio do Vasco (estação São Januário). O cruzamento da av. brasil seria subterraneo e a linha soerguia-se no caju, onde teria a estação Caju, atingindo por ponte o Fundão e tendo o seu trecho final semelhante a primeira proposta. Fundão - Ilha do Governador e Galeão.
    A linha estaria integrada as linhas 1 (Cinelândia), 2 (praça XV, São Cristovão e Maracanã) e quem sabe até a 3 (na praça XV).
    Uma via no trecho entre Leopoldina e São Cristovão remetia ao Centro de Manutenção da Presidente Vargas, podendo ser usado as áreas das oficinas de São Diogo e do pátio de Barão de Mauá como área para guarda de trens.
    Como dito, esta seria uma linha que se integrava a atual rede e passaria por diversos equipamentos com grande capacidade de público na Cidade.

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  13. A idéia é ótima. Aliás, tua linha 5 é melhor do que a prometida para o Pan. Quero ver construí-la. Mas a Linha 5 não acabaria no Galeão e sim no final da Ilha do Governador.

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  14. Primoroso seu post, Lafayette. Pena nossa política de transporte estadual estar nas mãos de um dono de escola e não de um Engenheiro de Trânsito.

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