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sábado, 17 de maio de 2014

O Centro de Manutenção da Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro

favela no CM da Linha 2 O Centro de Manutenção da Linha 2 era para ter sido construído ao lado do Rio Acari, entre a Estação Acari e a Estação Engenheiro Rubens Paiva.


Obra Começou nos Anos 1980

A Companhia do Metropolitano adquiriu o terreno, construiu a alça e o viaduto, mas por falta de verbas no início dos anos 1980, a obra não foi adiante.

Uma favela cresceu sobre o viaduto e o terreno do centro de manutenção deu lugar a um conjunto habitacional.


Centro de Manutenção Superlotado

Hoje temos o Centro de Manutenção da Linha 1 superlotado. Além dos trens das Linhas 1 e 2, lá também estão os trens do antigo pré-metrô que operava na Linha 2.

O Governo Estadual encomendou catorze novos trens para operarem na Linha 4 a partir de 2016. Como não estão construindo tampouco um Centro de Manutenção da Linha 4, todos os trens ficarão no único Centro de Manutenção.

Há espaço para tanto trem no único Centro de Manutenção?

Por que tanto desleixo com a Linha 2?

12 comentários:

  1. Quem construiu esse conjunto habitacional onde deveria ser o Centro de Manutenção da Linha 2 foi o fanfarrão do Garotinho? Que se construísse o conjunto, mas não em uma área estratégica de interesse da própria população.

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  2. Se não conseguem nem dar conta da Linha 1 (a "prioritária", lembra?), esperar que dêem conta do arremedo que é a Linha 2 já é demais... infelizmente.

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    1. Infelizmente mesmo. E ainda vêm por aí os trens da Linha 4...

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  3. Na época em que se anunciou a construção do CM2, a CBTU havia recebido da RFFSA as oficinas de Engenho de Dentro, estas oficinas faziam a manutenção das locomotivas diesel da SR3 e davam apoio a manutenção dos trens elétricos, a RFFSA transferiu a manutenção de locomotivas para Belo Horizonte, a CBTU já tinha as ofiinta oficina, Eng. de Dentro ficava bem próximo a linha 2 com uma linha que dava acesso direto a Maria da Graça, então para que o CM2? A prova de que o CM2 era e ainda é desnecessário é que hoje mesmo após a demolição de Eng. de Dentro a supervia só com S. Diogo e Deodoro dá manutenção a sua frota e ainda realiza serviços para outras empresas como a reforma dos trens de Salvador. A oficina de Afredo Maia virou canteiro das obras de expansão do metrô e Triagem segue desativada.
    Toda a malha da supervia é acessível pelo metrô para a movimentação do material rodante, incluindo a oficina e o pátio de Triagem. O CM1 ainda possui espaço para ampliação junto a estação da Cidade Nova, estas instalações devidamente habilitadas são mais que o suficiente para a manutenção da linha 4, isso sem contar as empresas de construção ferroviária como a ex-CCC em Deodoro, os estaleiros no Cajú, a Plasser e a antiga EBSE na zona Oeste.

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    1. Victor, as composições da Linha 4 caberiam no CM1 se ele não for utilizado como Linha 1A. No entanto, mesmo assim, ele ficaria muito apertado. Por isso, a solução original era para que o CM da Linha 4 fosse no terreno onde construíram a Cidade da Música, na Barra da Tijuca.

      Já o CM2 foi projetado para composições de 8 trens que fariam inicialmente a ligação Pavuna - São Gonçalo, já expandida para o que deveria ser hoje Belford Roxo - Itaboraí. Hoje, a Linha 2 se dividiu nas Linhas 2 e 3.

      Em suma, o CM1 não teria como suportar todas as composições de trens das Linhas 1, 2, 3 e 4.

      Tampouco vejo necessidade para todo trem que parar de funcionar ser levado para um único CM congestionando toda a malha metroviária.

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  4. Sim, concordo, o cerne da questão é que existem outras instalções de manutenção ferroviária que podem absorver a sobredemanda do CM1 sem necessidade de ser construir tudo do zero Triagem no meu entender seria a melhor saída pela proximidade com a linha 2 e com o CM1 e pela facilidade de conversão. Outra boa opção é a ex-CCC em Deodoro, que precisaria de um ramal curto entre Honório Gurgel e Acari para acessar diretamente a linha 2.

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    1. É mas Supervia e Metrô Rio são empresas diferentes e acho que não se comunicam. Muito menos prestar serviço uma para a outra.

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  5. Prestam serviço uma para a outra sim, tem material de via permanente do metrô alugado na supervia, e nas obras de extensão da linha 1 vários vagões da supervia foram alugados ao metrô. A Odebrecht transportes controla as duas empresas o que facilita esse tipo de acordo, aliás já faz algum tempo que a Odebrecht estuda fundir as empresas, mas não sei se eles vão mesmo fazer isso.
    Nas duas propostas que citei acima não seria feito uma prestação de serviço mútua mas a transferência para o metrô dos ativos que a supervia devolveu ao estado.

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  6. Você tocou num outro ponto interessante, a linha 2 tinha um pátio entre M.Graça e Del castilho onde se fazia a manutenção leve dos carros articulados. Aquilo está funcionando? O metrô deveria ter uns pontos de manutenção leve de trens para não ir tudo para o CM, como a supervia faz nas estações de ponta dos ramais, maria da graça ainda pode ser ampliado em função da manutenção leve usando uma parte do espaço do metrô e chegando as linhas da supervia um pouco para o lado aproveitando o espaço da antiga estação de trem demolida.

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    1. Eu não sei se está funcionando. Sei que os trilhos existem. Ou pelo menos existiam.

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