Há algum tempo curto as postagens de vocês e acho ótimo essa maneira de retratar a história da infraestrutura da cidade. O metrô conta bem esse "desenvolvimento" que tivemos nas últimas décadas. Sorte nossa termos esse material ainda disponível.
Miguel me tire uma curiosidade bitola e o diâmetro das rodas do trem ou da pertencente de cima do trilho já procurei várias informações mais nada espricativo
É a largura determinada pela distância medida entre as faces interiores das cabeças de dois carris (ou trilhos) em uma via férrea. Medida de largura de cordas e/ou fios
Muito interessante esse acervo... EU sempre tive curiosidade com relação a essa "região" do metrô , principalmente o rabicho do Estácio e o túnel entre Estácio 2 e S. Cristovão ( dizem que foi um trecho de alta complexidade devido a profundidade e ao solo da região, custando uma fortuna na época). Existem poucos registros desse trecho , mas graças ao blog pude matar um pouco da curiosidade vendo a obra entre Estacio 1 e Afonso Pena.
Muito obrigado por compartilhar essas fotos. Pude mostrar para o meu pai, com muita felicidade, 43 anos depois que ele esteve aí. Saiu do interior do Ceará de ônibus com irmãos e primos para trabalhar na empreiteira Mendes Junior, onde morava nos alojamentos da empresa. Entre 1979 e 1980, foi força de trabalho, com 20 anos de idade, na construção da Estação Estácio e Tijuca. Sempre pergunto porque ele não quis ficar na tal Cidade Maravilhosa, assim que terminou o contrato de trabalho voltou pra casa, nunca cogitou morar lá. Hoje com 64 anos, é pai de 4 filhos aprovados na Universidade Federal do Ceará, há 30 anos trabalha no seu comércio por conta própria, onde juntou um dinheirinho e construiu 12 imóveis para alugar. Uma das memórias que ele sempre conta é sobre o dia em que entregou a documentação da candidatura para a vaga que conseguiu, ele relata que muito cedo do dia tinha que estar numa pequena janela que se abria e um funcionário do lado de dentro pegava os documentos das pessoas que conseguiam esticar o braço o máximo possível e entregar, quando o empregador recebeu os papéis dele a janela que se abria pra fora e pra cima caiu na cabeça dele e sua vista escureceu. Fico imaginando meu pai, com 19 anos, sentindo aquela dor, talvez alguém riu dele naquela situação, sozinho, há milhares de quilômetros de casa, como diria meu conterrâneo Belchior: "E que ficou desnorteado, como é comum no seu tempo". Tenho o sonho de levar meu pai no Rio de Janeiro, agora pra gastar dinheiro kkkkk.
Muito bom rever. Essa parte da Tijuca parece que nao sofreu tanto como a Praça Sáenz Pena que ficou interditada de 1976 a 1982 !
ResponderExcluirBotafogo sofreu muito também até fazerem a ligação com Copacabana!
ExcluirHá algum tempo curto as postagens de vocês e acho ótimo essa maneira de retratar a história da infraestrutura da cidade. O metrô conta bem esse "desenvolvimento" que tivemos nas últimas décadas. Sorte nossa termos esse material ainda disponível.
ResponderExcluirObrigado e parabéns ao blog!
Temos pouco. Tudo o que conseguimos, nós publicamos.
ExcluirMiguel me tire uma curiosidade bitola e o diâmetro das rodas do trem ou da pertencente de cima do trilho já procurei várias informações mais nada espricativo
ResponderExcluirÉ a largura determinada pela distância medida entre as faces interiores das cabeças de dois carris (ou trilhos) em uma via férrea.
ExcluirMedida de largura de cordas e/ou fios
A rua criada é a João Paulo I, hoje um dos principais acessos à Tijuca.
ResponderExcluirIsso mesmo!
ExcluirMuito interessante esse acervo...
ResponderExcluirEU sempre tive curiosidade com relação a essa "região" do metrô , principalmente o rabicho do Estácio e o túnel entre Estácio 2 e S. Cristovão ( dizem que foi um trecho de alta complexidade devido a profundidade e ao solo da região, custando uma fortuna na época).
Existem poucos registros desse trecho , mas graças ao blog pude matar um pouco da curiosidade vendo a obra entre Estacio 1 e Afonso Pena.
Pois é! Gostaria de ter mais fotos, de outras obras, tanto da Linha 1, quanto da Linha 2.
ExcluirMuito obrigado por compartilhar essas fotos. Pude mostrar para o meu pai, com muita felicidade, 43 anos depois que ele esteve aí. Saiu do interior do Ceará de ônibus com irmãos e primos para trabalhar na empreiteira Mendes Junior, onde morava nos alojamentos da empresa. Entre 1979 e 1980, foi força de trabalho, com 20 anos de idade, na construção da Estação Estácio e Tijuca. Sempre pergunto porque ele não quis ficar na tal Cidade Maravilhosa, assim que terminou o contrato de trabalho voltou pra casa, nunca cogitou morar lá. Hoje com 64 anos, é pai de 4 filhos aprovados na Universidade Federal do Ceará, há 30 anos trabalha no seu comércio por conta própria, onde juntou um dinheirinho e construiu 12 imóveis para alugar. Uma das memórias que ele sempre conta é sobre o dia em que entregou a documentação da candidatura para a vaga que conseguiu, ele relata que muito cedo do dia tinha que estar numa pequena janela que se abria e um funcionário do lado de dentro pegava os documentos das pessoas que conseguiam esticar o braço o máximo possível e entregar, quando o empregador recebeu os papéis dele a janela que se abria pra fora e pra cima caiu na cabeça dele e sua vista escureceu. Fico imaginando meu pai, com 19 anos, sentindo aquela dor, talvez alguém riu dele naquela situação, sozinho, há milhares de quilômetros de casa, como diria meu conterrâneo Belchior: "E que ficou desnorteado, como é comum no seu tempo". Tenho o sonho de levar meu pai no Rio de Janeiro, agora pra gastar dinheiro kkkkk.
ResponderExcluirParabéns ao seu pai!!!! Que estória!
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