Páginas

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Em Quem Não Votar?

futuro metrô rio em risco
É impossível falar de metrô e não falar em política de transportes para a cidade e o estado do Rio de Janeiro.

É impossível falar em política de transportes para a cidade e o estado do Rio de Janeiro sem falar em política.

É impossível falar em política sem falar nos dirigentes de nossa cidade e estado.


Eleições Municipais de Outubro

Sendo assim, é impossível falar de metrô e não se posicionar quanto às eleições municipais de outubro.

Quem gostar, quer e precisa do metrô não vai votar no atual prefeito, que jamais veio a público se posicionar sobre os desmandos do atual governador quanto à Linha 1A, quanto à mudança da Linha 4, quanto à não conclusão da Linha 2, quanto ao metrô só ir até o Jardim Oceânico e não até a Alvorada.

O prefeito foi omisso. Se você quer uma rede metroviária decente, procure outro candidato.

20 comentários:

  1. E se ele não tivesse sido omisso, qual seria a diferença??? Quem tem o poder discricionário para tal é o Governo do Estado e se este decidiu não há Prefeito, deputado, nem Presidente que mude, por meios políticos legais, isso.

    Agora, se a questão é rede de transportes (e não apenas trem e metrô) a situação muda.A Prefeitura tem o poder de se articular com os demais municípios da RM e organizar os sistemas de sua competência (ônibus, vans...). Se não temos uma rede de transportes, um sistema troncalizado em torno da rede metroferroviária, o responsável por isso é a Prefeitura (e, desta vez, o Governo Estadual não tem poder discricionário para intervir nas linhas de ônibus municipais, por exemplo). Até as linhas intermunicipais de ônibus, apesar de serem concessões estaduais, quem decide onde estas linhas irão passar e onde terão pontos na cidade é a Prefeitura.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Rodrigo: acredito que ele poderia ter defendido sua população e discutido o tema do metrô e das concessões, mesmo não sendo sua jurisdição. Afinal, o Rio é a cidade principal do estado, capital do estado e por onde passam os transportes do governador e suas concessões. Ao menos discutido ele poderia ter feito.

      Excluir
    2. O governo do estado é proprietário da Rio Trilhos, das edificações do metrô e responsável por fiscalizar a concessionária. Não há princípio constitucional (nacional ou estadual) que determine que o transporte de massas sobre trilhos pertença ao estado.

      Excluir
    3. Rodrigo, mesmo o Metro sendo, infelizmente, de competencia do (des)governo estadual, o prefeito deve intervir sim em prol do melhor projeto para a SUA cidade e SEUS cidadãos. O atual prefeito nunca andou de ônibus na vida (nem escolar), quiça de metrô. Então ele está cagando e andando.

      Excluir
    4. É verdade. O Paes deveria manifestar sua opinião, ouvir a população, debater e conversar com o Governador. Isso, infelizmente, não foi feito.

      Excluir
  2. Respostas
    1. Meu problema com o Freixo é que ele é contra as remoções irregulares sobre a Mata Atlântica. Mas ele é a favor do metrô e da construção de uma malha metroviária decente para a cidade, inclusive com a Linha 4 original.

      Excluir
  3. Miguel. tenho um dúvida.

    Na proposta de metro que você defende, o que será feito com a estação cidade nova ? Concordo que ela foi um erro.....mas ela foi construída. O que será feita com ela ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vou dar o meu pitá, desculpe ai Miguel, A estação Cidade Nova tem que continuar, a linha 1A não pode acabar, agora a linha 2 original tinha que ser continuada até a est.Carioca passando pela Cruz Vermelha, e ai teríamos a linha dois com duas linhas intercaladas: Pavuna/Carioca e Pavuna/Botafogo, pelo que foi gasto acho que seria o melhor para todos os usuários principalmente da linha 2.

      Excluir
    2. Bené: sinceramente não sei. Ou ela poderá servir para uma futura estação de outra linha de metrô, ou ela poderá servir para uma futura estação de trem, ou a Linha 1A deverá continuar a existir como opção à Linha 2, ou ela deverá ser desativada.

      Desativar estações de metrô que não são mais úteis é comum no mundo inteiro. Nova Iorque, Moscou, Paris,... tem várias.

      Mas nada me convence de que porque foi construída erradamente deveremos permanecer com este erro ad eternum.

      Excluir
    3. Erwin, eu nunca falei que deveriam demolir ou acabar com a Estação Cidade Nova. Apenas defendo a conclusão da Linha 2. O futuro da Linha 1A pertence ao administrador do metrô após a conclusão da Linha 2.

      Excluir
    4. A estação CIDADE NOVA pode servir a uma linha de metrô vinda do Meier, por exemplo, ou vinda da Rodoviária, ligando esta finalmente a cidade. Agora, eu proporia deixar a gambiarra como está, mas que a linha 2 fosse somente até a Carioca. E que outras linhas ligando as zonas norte e sul fossem construidas (MEIER - VILA ISABEL - CENTRO e GRAJAU - MARACANÃ - CENTRO, por exemplo).

      Excluir
    5. O trajeto para a Estação Cidade Nova é muito esquisito...passa por dentro da garagem do metrô!

      Excluir
  4. Poxa Miguel. Desculpe, mas terei que não concordar com vc. Primeiramente, nossa malha é muito inferior à das cidades citadas, razão pela qual não podemos nos dar ao luxo de abandonar estações. Além do mais, podemos construir um malha de metro em rede, sem precisar fechar o circulo da linha 1 (em Paris, não há nenhuma linha que seja em circulo, por exemplo). Da mesma forma, não sou muito simpático a linha no formato de y (apesar de Paris ter linha deste tipo, especificamente no RER que sai do CDG).

    Resumidamente. :

    1) Com a construção da estação cidade nova, teremos um linhão Pavuna-General Osório, tornando- inviável realizar um linha circular.

    2) Com a ampliação da General Osório, com a construção de linhas em paralelo, abre-se a possibilidade de criar uma expansão em direção à fonte da saudade.

    Também deve ser considerado que a Estação Estácio deve ser de algum modo aproveitada (em seus dois níveis). Bem como que a estação gávea deve ser construída em 2 níveis.

    Em razão das questões acima apresentadas, o possível pela conjuntura seria:

    1ª) ligar a Gávea à estação Uruguai que teria o trecho normal até a estação praça onze. Na estação Praça Onze, ao invés do túnel já construído até a Central, desvia-se por um túnel a ser construído até a Estação Cruz Vermelha e depois Estação Carioca.

    2ª) A nova Estação General Osório (que receberá trens vindos da barra) deve ser ampliada na direção norte (dando-se oportunidade para o passageiro do linhão ter opção de baldeação para, ao menos, duas rotas. Esta estação poderia ser ampliada até a Estação Estácio (construindo-se várias estações no caminho: alguma estação perto da fonte da saudade, Humaitá, Cosme Velho, Catumbi, etc...até a Estação Estácio (que já tem duas plataformas).

    3ª) Salvo engano, a proximidade entre a estação Praça Onze e a estação cidade nova é de, no máximo, 200 metros (até menos). Pode-se construir uma ligação subterrânea de pedestre entre ambas.

    Teríamos então:

    linha 01: Pavuna - General Osório (atual linhão)

    linha 02: Gávea - Carioca (Gávea - Uruguai - As 3 estações da Tijuca - Estácio - Praça Onze - Cruz vermelha - Carioca)

    linha 03: Alvorada- Estácio (Barra - São Conrado - Zona Sul até General Osório - Fonte da saudade, Humaitá, Cosme Velho, Catumbi, etc...até a Estação Estácio

    linha 04: São Gonçalo-Niterói (futuramente ligada à linha 02, por meio do suposto túnel subaquático)

    Destaca-se, ainda, que o túnel que liga a estação são cristóvão-estácio ficaria fora de operação para transporte de passageiros, bem como o túnel entre a estação praça onze-central (mas ao menos não teríamos uma estação fechada).

    Consequencias: 1ª) o passageiro da Barra (linha 3) poderá chegar ao Centro da cidade por meio de baldeação na Estação Gávea (pegando a linha 2), Estácio (pegando tb a linha 2) ou por meio da Estação General Osório (pegando a linha 1)

    2º) o passageiro da Pavuna (linha 1) para chegar na Barra pode fazer baldeação na Estação General Osório (pegando a linha 3) ou Cidade Nova (que teria ligação subterrânea para pedestre com a estação estacio ou praça onze, pela proximidade de ambas).

    3º) o passageiro da Tijuca (linha 2) terá ligação direta ao centro. Para a zona sul, terá duas opções (ou baldeação na gávea, ou baldeação na carioca).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu respeito tua opinião, mas no Rio já é tão difícil construir uma estação, imagina uma mudança radical de traçados. Temos que lembrar que para a conclusão da Linha 2, já temos as estações Estácio e Carioca prontas, além das fundações da Estação Cruz Vermelha e estudos da Estação Catumbi.

      Excluir
  5. Esqueçam a estação da Gavea: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=97037345

    ResponderExcluir
  6. Há alguns dias, A antiga candidata Aspásia Camargo defendeu em um vídeo a comparação entre o metrô de Londres e do Rio (tirando discrepâncias, pois o metrô inglês é o primeiro do mundo), e chegou a dizer que o sistema londrino cresce mais de 2 km ao ano, enquanto no Rio constrói-se uma estação a cada 4 anos, algumas vezes 8. Menciona também que o traçado do primeiro metrô é em rede, o que não acontece no Rio. Por mais que houvesse atrasos econômicos-urbanos entre as duas cidades, já no século XIX havia a proposta de se construir um sistema de trens subterrâneos. Agora, mais do que nunca se fez presente a necessidade de termos uma mentalidade londrina em planejamento de transportes.



    Motivo 1) Durante os Jogos olímpicos, eles tiveram a idéia de que o transporte de passageiros fosse feito 100% de transporte público. Conseguiram.


    Motivo 2) A rede segundo consta, está em constante expansão pelo simples fato de que há muito tempo perceberam que não se pode ter um país organizado sem que as pessoas possam se locomover, tanto pobres, como ricos.


    Motivo 3) Faz bem para o meio ambiente usar o transporte público, e eles fazem isso na marra: em 2003, criaram na cidade, um pedágio urbano, para limitar a quantidade de carros no centro. Vejam-só, uma sociedade avessa ao aumento de impostos aceitou sem reclamar uma nova tarifa. Melhorou a qualidade do ar, e o sujeito que propôs isso, o prefeito na época, foi reeleito, Isso só deu certo lá por que a cidade já tinha um excelente serviço de transporte público. Traduzindo: São Paulo não está pronta para ter o pedágio urbano. Mesmo que o Rio adotasse isso como solução tampão, fracassaria no primeiro ano, e no segundo, a população se revoltaria. Se hipoteticamente tivéssemos eleito Aspásia Camargo, talvez a situação dos transportes no Rio fosse diferente.

    ResponderExcluir
  7. Até 2030, São Paulo terá uma grande malha metroviária. O Rio talvez.

    ResponderExcluir