Reunião das Associações de Moradores
Na noite da última terça-feira, dia 22 de junho, as Associações de Moradores da Zona Sul e da Barra da Tijuca compareceram a reunião "Metrô para a Barra", realizada em um Auditório no Leblon. O encontro foi com Bento José de Lima, diretor da engenharia da Rio Trilhos, e contava com a participação de alguns técnicos da Rio Trilhos e da empresa que executará as obras do metrô para a Barra.Túnel Começa a Ser Perfurado
Mais uma vez, apesar de anunciar o início de fato das obras na Barra no próximo dia 26 de junho, sábado, com o começo da perfuração do túnel em direção a São Conrado, no paredão rochoso defronte as pontes que ligam a Estrada Velha da Barra à Avenida Armando Lombardi, o Governo do Estado, por meio do diretor de engenharia da Rio Trilhos, alega que o traçado do metrô na Zona Sul continua indefinido.Como será o metrô para a Barra? Onde conectarão o metrô na linha 1? De que forma isso ocorrerá? Que linha será realmente feita? Qual o traçado e as estações que serão construídas? Onde estas estações ficarão? Todas estas perguntas continuaram sem resposta.
De concreto, apenas o anuncio de que as primeiras sondagens do terreno no Leblon apontaram que a região próxima ao Largo da Memória / Hospital Miguel Couto / Praça Sibélius - na verdade, as duas margens do Canal da Rua Visconde de Albuquerque - possuem solo extremamente frágil, até com vegetação em decomposição, e isso parece ser um indicador de que as obras de engenharia no local seriam muito caras e difíceis de serem realizadas.
De concreto, apenas o anuncio de que as primeiras sondagens do terreno no Leblon apontaram que a região próxima ao Largo da Memória / Hospital Miguel Couto / Praça Sibélius - na verdade, as duas margens do Canal da Rua Visconde de Albuquerque - possuem solo extremamente frágil, até com vegetação em decomposição, e isso parece ser um indicador de que as obras de engenharia no local seriam muito caras e difíceis de serem realizadas.
Extensão da Linha 1 e Integração com Ônibus
Estas complicações levaram então a possibilidade de se prolongar a Linha 1 do metrô no Leblon em direção ao maçiço do Dois Irmãos e posteriormente a São Conrado, evitando assim a curva da linha em direção a Gávea e deslocando a estação Leblon do Largo da Memória para a praça Antero de Quental.Outro anuncio foi de que na Barra, a Estação Jardim Oceânico terá a vizinhança de um terminal rodoviário para alocação dos ônibus que farão a integração com o metrô. Esta não é uma proposta nova, mas ganha força quando a Rio Trilhos diz que está estudando as adequações no entorno, projetando o acesso ao terminal pelas pistas de parte da Via Parque, junto ao Shopping Downtown.
Entretanto, por não haver hoje ligação entre as duas margens do canal de Marapendi naquele local, por esta proposta, será inevitável a construção de uma nova ponte ligando a área do Motel as pistas no fundo do Downtown.
Equivocadamente erram nas duas propostas
Abandonam a ideia de uma linha 1 circular, conectando-a no futuro à Estação Uruguai e Estação Saens Peña e fechando o anel da linha 1. Ao invés disso preferem prolongar a linha 1 que atenderá Ipanema e Leblon, para a Barra da Tijuca. E insistem num terminal rodoviário junto a uma estação projetada inicialmente como de pequeno porte, rejeitando-se assim a possibilidade de extensão imediata da linha de metrô em parte considerável da Barra da Tijuca, até Alvorada, local ideal para a maior estação do bairro, com amplo espaço para integrá-la a um terminal rodoviário já existente e ampliando as possibilidades com integração junto aos 2 corredores de BRTs da Prefeitura para lá projetados.Só a mobilização de toda a Sociedade reverterá estes equívocos.
Ao lado, alguns mapas da rede atual e as possibilidades que se desenham para o metrô para a Barra:
Um destes traçados, independente se será o melhor ou não, é o que será construído na Cidade.
Por Ricardo Lafayette.
Ao lado, alguns mapas da rede atual e as possibilidades que se desenham para o metrô para a Barra:
Um destes traçados, independente se será o melhor ou não, é o que será construído na Cidade.
Por Ricardo Lafayette.
Comentário do Blog
O Governo Sérgio Cabral tenta destruir o Metrô do Rio de Janeiro, antigo orgulho dos cariocas. A construção da Linha 1A em substituição à conclusão da Linha 2 foi uma catástrofe.Não satisfeito, seu governo quer destruir toda a rede metroviária de uma vez. As linhas de metrô devem ser separadas com alguns pontos de interseção para que baldeações possam ser feitas. É assim em todo lugar do mundo e é opinião unânime entre todos os engenheiros de transportes.
As Linhas 1 e 4 devem ser separadas. Três pontos de junção devem servir de interseção (baldeação) entre estas duas linhas: Estação Gávea, Estação Botafogo (ou Estação Morro de São João) e Estação Carioca.
Neste primeiro momento, deve-se respeitar o projeto licitado em 1998. O metrô passaria por Barra da Tijuca, São Conrado, Gávea, Jardim Botânico, Humaitá e Botafogo. Assim, no futuro, a Linha 1 circular poderia ser concluída, a Linha 4 poderia ser expandida para Laranjeiras e Centro numa direção; e na outra para a Alvorada.
É mais simples, é mais útil, evita superlotação e as desculpas do governo de que o preço da passagem terá que ser o triplo é uma grande farsa para se fazer uma obra muito mais cara e desnecessária.