Mudanças no Traçado da Linha 4
De acordo com o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes, as mudanças que aconteceram no trajeto irão beneficiar um número maior de pessoas, farão com que o tempo de viagem seja menor e possibilitarão a cobrança de uma passagem mais barata. Para os deputados da Alerj, as novas informações ainda provocam muitas dúvidas. “Queremos o aprofundamento deste trabalho, pois, no papel, tudo é bonito. Penso que uma simulação computadorizada seria ideal para esclarecermos todas as nossas dúvidas e vermos se o projeto tem realmente condições de dar certo”, argumentou o presidente da comissão, deputado Marcelo Simão (PHS).
Membro suplente da comissão, o deputado Luiz Paulo (PSDB) concordou com a ideia da simulação e acrescentou que ela comprovaria ou não a segurança nos intervalos reduzidos entre os trens da Pavuna à Barra, por exemplo. “Ainda é preciso analisar os impactos que as novas estações vão provocar para estes bairros. Tivemos representantes de associações de moradores de vários locais nesta reunião e eles expuseram as contradições. A simulação tornaria o projeto mais inteligível à sociedade”, afirmou o tucano. A vereadora Aspásia Camargo (PV), que compareceu à reunião, também requisitou a projeção que, segundo ela, solucionaria a equação matemática dos impactos das obras na população. “Sou cautelosa no que diz respeito ao sucesso do projeto. Porém, como representante do PV, ficaria feliz com a possibilidade de reduzir o número de veículos circulando nas ruas”, afirmou.
O diretor de Engenharia do Metrô, Bento Lima, acatou a ideia dos parlamentares e acrescentou que a simulação computadorizada “é necessária” e que a “concessionária ajudará a Secretaria de Transportes no que for preciso para a elaboração e o fornecimento de dados de pesquisas e estudos para tal fim”. Ao responder a um questionamento do deputado Luiz Paulo sobre o alto custo das obras – cerca de R$ 2,8 bilhões –, Lima argumentou que o valor deve-se às dificuldades nas escavações e instalações e explicou que “nem sempre o lugar mais fácil de implantar o metrô é o de maior demanda de consumidores”. “A grande parte dos recursos será obtida através da venda de terrenos da empresa. Se a legislação municipal que proíbe a edificação nos terrenos do metrô for derrubada, o valor de venda aumentará”, acrescentou.
Membro suplente da comissão, o deputado Luiz Paulo (PSDB) concordou com a ideia da simulação e acrescentou que ela comprovaria ou não a segurança nos intervalos reduzidos entre os trens da Pavuna à Barra, por exemplo. “Ainda é preciso analisar os impactos que as novas estações vão provocar para estes bairros. Tivemos representantes de associações de moradores de vários locais nesta reunião e eles expuseram as contradições. A simulação tornaria o projeto mais inteligível à sociedade”, afirmou o tucano. A vereadora Aspásia Camargo (PV), que compareceu à reunião, também requisitou a projeção que, segundo ela, solucionaria a equação matemática dos impactos das obras na população. “Sou cautelosa no que diz respeito ao sucesso do projeto. Porém, como representante do PV, ficaria feliz com a possibilidade de reduzir o número de veículos circulando nas ruas”, afirmou.
O diretor de Engenharia do Metrô, Bento Lima, acatou a ideia dos parlamentares e acrescentou que a simulação computadorizada “é necessária” e que a “concessionária ajudará a Secretaria de Transportes no que for preciso para a elaboração e o fornecimento de dados de pesquisas e estudos para tal fim”. Ao responder a um questionamento do deputado Luiz Paulo sobre o alto custo das obras – cerca de R$ 2,8 bilhões –, Lima argumentou que o valor deve-se às dificuldades nas escavações e instalações e explicou que “nem sempre o lugar mais fácil de implantar o metrô é o de maior demanda de consumidores”. “A grande parte dos recursos será obtida através da venda de terrenos da empresa. Se a legislação municipal que proíbe a edificação nos terrenos do metrô for derrubada, o valor de venda aumentará”, acrescentou.
PAC Deverá Financiar a Linha 4
O secretário Julio Lopes revelou que, devido à confirmação do Rio de Janeiro como uma das sedes da Copa de 2014, o Governo federal também investirá recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) nas obras do metrô, não apenas na construção da Linha 4, mas também na extensão da Linha 1. “As obras vão melhorar a mobilidade da cidade durante o evento e ajudará, posteriormente, na candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016”, justificou. Ele informou ainda que o novo traçado da linha que levará o metrô à Barra terá 13,5 quilômetros, seis estações, beneficiará 240 mil passageiros ao dia e terá passagens ao custo de R$ 2,80 (o mesmo valor que as passagens das demais linhas passarão a ter a partir do próximo dia 2 de abril).Também participaram da audiência o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), o deputado Rodrigo Dantas (DEM), a vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB), o subsecretário de Estado de Transportes, Delmo Pinho, e o doutor na área de Engenharia de Transportes Fernando MacDowell, além de representantes das associações de moradores da Zona Sul e da Barra da Tijuca.
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