sábado, 5 de abril de 2014

Elisângela Gomes Lima

A condutora Elisângela Gomes Lima, de 37 anos, morreu na noite desta quinta-feira ao ser atingida por uma composição do Metrô que chegava à Estação Cidade Nova.

O acidente ocorreu por volta das 20h30, quando era realizado o procedimento de troca de cabine em um trem estacionado na área de manobra.

O Metrô Rio divulgou nota informando que as causas do incidente estão sendo apuradas e a concessionária está prestando toda a assistência à família.

Não precisa apurar. A responsabilidade é do estado e da concessionária Metrô Rio que em vez de terminarem de construir a Linha 2, optaram por fazer a Linha 1A. 

14 comentários:

  1. Acidentes devem ser apurados sempre, mas acho que é exagero querer vincular tal fato a não construção da linha 2 como originalmente planejado. Não vejo como os dois fatos podem ser ligados. Não é porque a troca de condutores (e o acidente ocorrido) ocorreu na estação Cidade Nova que o problema é a existência da estação.

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    1. Thomas, o acidente ocorreu na garagem, centro de manutenção do metrô. Se não houvesse a Linha 1A, ela estaria viva.

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  2. Exatamente Thomaz, também não vejo qualquer relação entre o fato de a linha 2 não ter sido terminada e a morte da condutora

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    1. A Linha 1A é a gambiarra que colocou os trens da Linha 2 nos trilhos da Linha 1, em vez de concluírem a Linha 2 até a Praça XV.

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    2. Ouvi o atual governador dizer em entrevista, que não vai ser possível construir a linha 3 do metrô diante do atual momento de crise econômica por que passamos, mas segundo ele, há verba para a construção do trecho Estácio-Carioca. Ora será que não havia verba na época em que o governo de então anunciou a construção do desvio, que você chama de gambiarra, para a construção desse trecho? mexer nisso agora parece sem sentido, até porque a prefeitura está construindo o VLT que será um transporte complementar, passando nas cercanias do traçado. Para mim a construção desse trecho só se justificaria, agora, caso o Estado transforme-se os ramais de Santa Cruz e Deodoro em metrô enviando os trens para ali. Você não concorda?

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    3. Na campanha eleitoral o Pezão prometeu metrô para diversos bairros. Infelizmente, a democracia brasileira não tem um mecanismo que o MP possa investigar promessas de campanha.

      A última notícia que li da Linha 3 é que o Pezão tem ido regularmente a Brasília pedir verba federal, já que a Linha 3 fazia parte do PAC 2. Até reduzir o traçado da Linha 3 ele já propôs, com a última estação sendo Alcântara.

      Sobre a conclusão do trecho Centro da Linha 2, ele é importantíssimo. Aliás, arrisco a dizer que seria a obra mais importante do metrô atualmente, pois colocaria trens de 8 carros na Linha 2, permitiria a expansão metroviária para Belford Roxo, seria o último trecho no Rio da futura expansão para Niterói; pegaria o fluxo de pessoas das barcas e da Cruz Vermelha; seria uma segunda estação de metrô para eventos no Sambódromo, etc, etc.

      Eu não entendo esta questão de transformar os trens em metrô. O que falta aos trens é qualidade no serviço. Não acho que o metrô seja muito melhor. É um pouco melhor. Santa Cruz e Deodoro, entre outros, precisam de melhores serviços. São bairros grandes que poderiam até ter outras linhas de trem ou metrô secundárias mas é preciso primeiro terminar o projeto básico do metrô de seis linhas principais.

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    4. A vantagem que vejo no metrô em áreas muito urbanizadas é que estes não possui uma rede aérea como nos trens, já que a fonte de energia está próxima ao chão. A rede aérea torna as passarelas muito altas em relação às do metrô. Isso pode ser constatado por exemplo na estação Maria da Graça. O acesso pela rua Antônio de Freitas é excelente. Já pelo lado da rua Domingos de Magalhães( voltado pro Méier) é muito ruim em termos de acessibilidade e segurança, principalmente à noite, devido à rede aérea do ramal de Belford Roxo. A passarela de acesso a estação Del Castilho a partir da av. Dom Helder Câmara também é absurdamente alta, justamente por passar sobre o mesmo ramal ferroviário. Fora isso, nada contra o transporte ferroviário torço muito pela volta do trecho Japeri-Barra do Piraí, por exemplo. O que acho difícil! Fico triste também com o descaso em relação à linha auxiliar entre Japeri e Paty do Alferes. Miguel Pereira que "diz" ter o 3º clima do mundo podia tirar proveito disso. Japeri poderia voltar a ser o hub ferroviário que foi no passado.

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    5. Hipoteticamente, os trens são maiores, transportam mais gente, tem horários específicos e vão a distâncias maiores que o metrô.

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  4. Elisângela Gomes da Silva morreu e nada se sabe... tudo obscuro. Não existe resposta... angustiante isso!

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  5. Meu nome é José Arimatéas Gomes, sou irmão da Elisangela Gomes que foi vítima de homicídio nos trilhos do Metrô, hoje completam 7 dias da morte da minha irmã e até agora não temos respostas por parte do metrô. Descaso total com a vida de ser humano e com sua família.

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