Confira perguntas e respostas abaixo:
Blog: A Estação Gávea será construída em um ou dois níveis?
Desde o início dos estudos que levaram à decisão de priorizar a ligação da Linha 4 com a Linha 1 na Estação General Osório, foi estabelecido pelo Governo do Estado, como premissa obrigatória, que o projeto da Estação Gávea não poderia criar dificuldades para sua futura ligação com o leque de estações da Linha 1. Com este objetivo, o Governo do Estado realizou simulações construtivas e de operação. A conclusão destes estudos é que a construção da Estação Gávea em apenas um nível não dificultaria, de forma alguma, a opção de se construir no futuro uma expansão da Linha 4 em direção ao Centro da cidade, via a garganta do Humaitá, ou em direção à Estação Uruguai, atravessando-se o maciço da Tijuca, ou ainda para Botafogo. Isto ocorre pois após a Estação Gávea, o túnel de via encontrará novamente o maciço rochoso, que facilitará qualquer opção construtiva que dê flexibilidade para expansões futuras. Dessa maneira, tendo em vista os motivos elencados, foi selecionada a alternativa de construir a Estação Gávea em um só nível, o que trará menos impactos à região afetada e uma redução de custos significativa, sem, contudo, prejudicar a performance do sistema. Cabe ressaltar que o modelo operacional estudado e simulado foi elaborado de forma sistêmica, ou seja, para a rede composta pelas Linhas 1, 2 e 4, e os seus resultados foram muito positivos, não apresentando nenhum sinal de gargalo em sua operação. O sistema de sinalização que será utilizado na Linha 4 permite headways (intervalos entre trens) seguros de até 90 segundos, caso necessário. No momento em que o sistema metroviário se expandir a partir da Estação Gávea, a infraestrututura concebida estará apta a atender este novo cenário, garantindo o nível de conforto ao usuário.
Blog: Haverá possibilidade para um futuro governo estender a Linha 4 além da Estação Jardim Oceânico?
Sim. A Estação Jardim Oceânico foi planejada e já está sendo construída com 200 metros de túnel à frente, em direção ao Terminal Alvorada, pronta para futuras ligações. Compreendendo a importância da expansão do sistema metroviário da cidade do Rio, o Governo do Estado priorizou o traçado que, de acordo com os estudos de demanda, melhor atende à população. A iniciativa do governo atual tira a cidade da inércia na área de transporte e deixa um legado para os próximos governos. É preciso lembrar que a linha 4 do metrô é um antigo sonho da população carioca, sendo que esta é a primeira vez em que o Governo do Estado investe pesado para tirá-lo do papel. Entre 1998, ano em que foram entregues sete estações, e 2009, inauguração da General Osório, a linha metroviária da cidade do Rio caminhou apenas 2.750 metros. Uma média de 250 metros por ano. Nos seis anos de construção da Linha 4, a média de metros percorridos é 10 vezes maior que a feita por outros governos em mais de uma década. Com 15 quilômetros de extensão, a nova linha, é o maior investimento do estado em transporte público e promete beneficiar, já em 2016, cerca de 300 mil passageiros por dia, além de retirar das ruas mais de 2 mil carros por hora/pico.
Blog: Por que não fazer a Estação Praça Nossa Senhora da Paz mais profunda para não precisar arrancar as árvores da praça?
A remoção das árvores ocorrerá nas áreas destinadas às escavações da estação, sendo retirado o mínimo de árvores possível para não intervir na dinâmica do ecossistema local. Ao contrário do túnel que será escavado, desde o começo, por debaixo da terra, as estações começarão pela superfície. Por isso, a construção delas não se trata de profundidade, mas do método de construção. O chamado Cut and Cover, escava a superfície do solo e constrói as paredes laterais e a laje de concreto (teto) da estação. Após esse período, as escavações continuam por baixo da laje e 60% da praça é devolvida à população. Em dezembro de 2015 toda a praça será devolvida à população. Além disso, o traçado escolhido não passa por baixo de nenhum edifício. Ele sai sob o leito das ruas Barão da Torre e Visconde de Pirajá e chega na Estação Nossa Senhora da Paz na diagonal da Praça. Essa escolha possibilitou poupar árvores do entorno da Praça e proteger a Igreja Nossa Senhora da Paz, patrimônio do bairro de Ipanema. De acordo com levantamento feito por botânicos, existem 309 árvores e arbustos na área de lazer. Destes, serão removidos 113 da área interna da praça. Cem exemplares serão retirados com as raízes e mantidos por 15 meses em um horto até poderem retornar à praça para serem replantados. As 13 arvores são da espécime figueira, que não permite o replantio. Por isso, serão plantadas novas.
Blog: Não é um tanto estranho o passageiro que quer ir até a Barra desembarcar em General Osório e pegar outro metrô na mesma estação para seguir em frente? É uma baldeação para continuar em linha reta, na mesma direção.
Entre as Linhas 1 e 4 não existirá baldeação. Só haverá troca de trens entre passageiros das linhas 2 e 4. Aos passageiros da Linha 2, que hoje fazem baldeação entre as estações Central e Botafogo para acessar as demais estações da Linha 1, poderão fazê-lo até a General Osório para acessar as estações da linha 4. Com a nova linha será possível ir da Pavuna direto para Ipanema e da Tijuca para a Barra, sem transbordo.
Blog: Foi noticiado recentemente que o Governo vai estudar construir o trecho Botafogo - Largo dos Leões - Humaitá - Jardim Botânico - Gávea do metrô em 2014. O que há de concreto sobre isso?
As estações Jardim Oceânico e Gávea foram planejadas para futuras expansões. Agora, o Governo do Estado tomou a decisão de iniciar os estudos para realizar uma licitação para contratação do projeto básico de expansão do trecho Gávea-Centro. Esses estudos já estão em andamento.
Blog: Sobre a Estação Uruguai, ela está sendo construída para ser ligada à Estação Gávea? Há fotos das obras na Estação Uruguai?
A estação Uruguai está sendo construída pela Concessionária MetroRio de forma a permitir a futura ampliação da rede. Mais informações sobre esta obra podem ser obtidas diretamente com a concessionária.
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ResponderExcluirOu seja, não foi dito nada sobre coisa nenhuma. A assessoria de imprensa como sempre fazendo um excelente trabalho para sair peal tangente...
ResponderExcluirGostei das quatro primeiras respostas. Pelo menos eles deixaram claro o que estão fazendo.
ResponderExcluirGostei das quatro primeiras respostas. Pelo menos eles deixaram claro o que estão fazendo.
ResponderExcluirOu seja, uma lambança.
ResponderExcluirO planejamento não está integrado: não se faz estações pensando diretamente nas expansões futuras. Apenas faz-se nota sobre a existência de estudos. A configuração das linhas não é pensada antes. O atual proposto é pior do que o projeto anterior, mas querem fazer um projeto de momento e a configuração futura que se dane...
Nota: a estação Jardim Oceânico deverá por conta do terreno ter o rabicho de manobras além da estação, já que as composições estarão inclinadas antes dela. Como cada carro tem 23 metros de comprimento e as composições terão seis carros, são 138 metros para manobrar. Assim sendo, esses 200 metros além da estação não são nenhum favor tendo em vista uma expansão futura.
Concordo, Gabriel. Vc tem toda razão.
ExcluirSou apenas eu que acho absurdo que a expansão da rede de metro, no caso da linha 4 se dê "de fora para dentro", por um trecho que não se conecta até sua conclusão à rede atualmente existente? Sistema de metrô eficiente, pra mim, é 100% dependente da "rede", se a construção Linha 4 começasse da Carioca para a futura estação Cosme Velho, imediatamente os passageiros daquele trecho se beneficiariam da conexão com toda a rede...e assim por diante em direção a Humaitá, Jardim Botanico, etc.. Da forma como se está fazendo durante vários meses haverá um tremendo investimento público que (praticamente) só servirá para transportar os estudantes do início da Barra para o Fashin Mall e para a PUC... Eta burrice!
ResponderExcluirAs obras do governo estão totalmente erradas.
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