sexta-feira, 3 de abril de 2009

Projetos da Linha 4 do Metrô

O que é a Linha 4? Quantos projetos existem ou existiram para esta linha de metrô? Leia mais abaixo.


O Projeto Original da Linha 4

O projeto original da Linha 4 está em amarelo no mapa ao lado. O metrô sairia da Estação Carioca e iria até a futura Estação Alvorada passando por Estação Laranjeiras, Estação Humaitá, Estação Gávea, Estação São Conrado, Estação Jardim Oceânico, Estação Marapendi e Estação Nova Ipanema.


Mudança no Traçado da Linha 4

Na verdade, o projeto original mudou nos anos 2000, devido ao crescimento dos bairros. Da Estação Laranjeiras, o metrô pararia na Estação Botafogo e Estação Largo dos Leões antes de chegar à Estação Humaitá. Depois da Estação Humaitá, pararia algumas vezes até chegar a Gávea, bairro que teria duas estações: Estação Praça Santos Dumont e Estação PUC. Entre a Estação Praça Santos Dumont e Estação Humaitá teríamos Estação Maria Angélica, Estação Hospital da Lagoa e Estação Pacheco Leão.

São Conrado também teria duas estações, Estação Fashion Mall e Estação Praia do Pepino. Entre a Estação Jardim Oceânico e a Estação Alvorada teríamos cinco estações e não apenas duas, como o projeto original previa: Estação Condado de Cascais, Estação Downtown, Estação Ponte Lúcio Costa, Estação Parque das Rosas e Estação Barra Shopping seriam construídas.


Governo Só Quer Construir Parte da Linha 4

Em cinza, ao lado, vemos o trecho que o Governo do Estado do Rio de Janeiro quer construir até a Copa do Mundo de 2014. Teríamos apenas as Estações Jardim Oceânico, Estação São Conrado e Estação Gávea (PUC). O carioca perderia a Estação Praia do Pepino.

16 comentários:

  1. Essas estações seriam iguais as já existentes? Ou seja, nada mais do que ponto de ônibus? Espero que não! Mais de qq formar o carioca aceita tudo mesmo, para calar a boca do povo colocaram ônibus e deram o nome de metro na superficie hahaha é uma piada mesmo. Brasil de merda.

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  2. Essas estações estão sendo construídas para serem verdadeiras estações de metrô.

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  3. E aí vai até a Carioca via Humaita ou até Ipanema/G.Osorio ?
    http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/06/comeca-escavacao-para-linha-4-do-metro-do-rio.html

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  4. Dr. leia os posts mais recentes neste blog!

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    1. Esse post no meu blog fala um pouco sobre isso: http://claroquepoggi.blogspot.com/2012/02/piada-do-metro-rio-e-dos-trens-3.html

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  5. Esse post no meu blog fala um pouco sobre isso: http://claroquepoggi.blogspot.com/2012/02/piada-do-metro-rio-e-dos-trens-3.html

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  6. Existem atualmente no Brasil no mínimo 7 bitolas ferroviárias, que são:
    I - 1,60m Na região sudeste SP, MG, RJ e em expansão pela Valec.
    II -1,43m Ferrovia isolada Amapa-AP, e linhas 4 e 5 metro de SP.
    III-1,35m Bonde de Santos-SP turístico (Única no mundo).
    IV- 1,10m Bonde Santa Teresa-RJ turístico/passageiros.
    V - 1,00m Em praticamente todo território+bonde E.F.Corcovado-RJ e E.F. Campos do Jordão-SP turísticos.
    VI- 0,76m Ligação São João Del Rey-Tiradentes-MG turístico.
    VII-0,60m Trecho Pirapóra-Perus-SP turístico (em restauração).
    Como podemos observar, só no RJ já existem no mínimo 3 bitolas diferentes, sendo que os trens suburbanos, e metro são uniformizados em 1,6m ou seja igual as maiores cidades brasileiras, como São Paulo-SP, Río-RJ, Belo Horizonte-MG, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Brasilia-DF, entre outras.
    Portanto fica comprovado que falta coerencia e bom senso, se construir linhas novas como a 4 do metro em bitola divergente da padrão, isto significará que não haverá interpenetração nas futuras estações de cruzamento, e as composições só poderam trafegar nesta linha.
    O governo paulista tem acenado com muitos projetos utilizando um TMV-trem de passageiros convencionais regionais em média velocidade max. 180 km/h como SP-Campinas, SP-Sorocaba, SP-Vale do Paraíba, SP-Santos,
    (Com cremalheira), utilizando parte da estrutura existente, semelhante projeto em curso na Argentina, numa expansão gradual e econômica,
    porem nenhuma teve prosseguimento, pois seria uma forma prática de se demonstrar ao governo federal de como se é possível implantar
    de forma gradativa, um trem de passageiros de longo percurso com custo, manutenção e tempo de implantação extremamente menor em relação ao TAV.
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV no Brasil,
    Assim como acontece em outros segmentos industriais, a padronização e uniformização de materiais, constitui num fator gerencial importantíssimo com relação a logística, racionalização e minimização de estoques e custos com sobressalentes, máquinas auxiliares e composições reservas.

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    1. Luiz, excelente texto. Muito informativo também. Qual será a bitola utilizada na Linha 4 do metrô do Rio? Por que mudaram a bitola?

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  7. Bom dia Miguel.

    Primeiramente gostaria de lhe agradecer por publicar em seu blog este assunto de interesse público.

    Quanto a sua pergunta, estou procurando respostas em torno de dois anos passados, nos blogs por mim pesquisados, raríssimos são os que comentam este assunto, que na minha humilde opinião é importantíssimo pelas razões acima expostas, em alguns sites mencionam que sera em linha larga, lembrando que 1,43m é o limite mínimo da considerada bitola larga.

    No site "Metrô do Rio de Janeiro-Obras da linha 4(Thread Oficial)" consta sutilmente da resposta a um questionamento, que informa ser em 1,43m, outros como "Nota técnica escolha da bitola larga brasileira e bitola standard" do ilustre professor engº Marcus Quintella, outro seria "A integração de bitolas no Brasil", do meu amigo Filomeno-Amantes da ferrovia, e finalizando "Coppe e Clube de engenharia criticam traçado da linha 4 do metrô", em que os integrates narram as dificuldades de se obter informações sobre o projeto.

    Existiu um site em que constava o seguinte texto "A linha 4 do metrô do Rio que originalmente tinha sido projetada para ser em bitola 1,6m teve especificação mudada para standard".

    Gostaria de deixar claro que a minha finalidade é a de exercer meu direito de cidadão, pois estou agindo de forma altruísta, e ficaria tremendamente feliz se esta notícia fosse desmentida.

    Grato, Leoni

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  8. Em países civilizados, não se aceitaria tal mudança em um projeto vital para a cidade. Por que temos que aceitar tudo isso caladamente e sem discutir? Por mera implicância do governador com este projeto, não teremos um metrô como se deve. Simplesmente, não tivemos governantes a altura para lidar com a complexa situação dos transportes. Em um país que já discriminou o transporte sobre trilhos, com filmes governamentais, espera-se que os transportes públicos sejam um caos. Mas tinha esperança que isso mudasse. Como eu disse, em países civilizados, isso não é aceito.

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    1. Os deputados, vereadores e MP não conseguiram parar as obras. Infelizmente.

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  9. Infelizmente, no Brasil, obras públicas não são mais pensadas como um legado para o futuro das cidades ou do país e são pensadas com base em 3 parâmetros: orçamento, lei de responsabilidade fiscal e duração do mandato (desconsiderando interesses escusos ou corrupção).
    Não há mais planejamento de longo prazo.
    No caso do nosso metrô, a expansão da "malha" vinha num ritmo de 1 estação nova por mandato. Até que agora acelerou. A expectativa é de pelo menos 6 (!!!) até o final deste governo: N. S. da Paz, Jardim de Alá, Leblon, São Conrado, J. Oceânico e Uruguai.
    O problema é a falta de planejamento de longo prazo. Se houvesse (como já houve) um plano diretor definindo as linhas e estações, esta discussão estaria restrita apenas à priorização dos trechos a executar e seu escalonamento no tempo, segundo a disponibilidade orçamentária.
    Será que existe ainda algum plano diretor para o metrô?
    Por quanto tempo ainda teremos que suportar a política da gambiarra e do "puxadinho"?

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    1. Infelizmente, não temos um plano diretor para o metrô do Rio de Janeiro. O MPRJ deveria atentar para isso.

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