terça-feira, 31 de maio de 2016

Mais Uma Estação Fantasma

Deu assim no O Dia de 18 de Novembro de 2015. A matéria fala sobre a segunda "estação fantasma" do metrô fluminense, a Estação Morro de São João, cuja obra começara nos anos 90 e até hoje nunca foi concluída. O jornal consultou o especialista Miguel Gonzalez e o engenheiro Licínio Machado, da Associação de Moradores de Botafogo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Linha do Tempo da Linha 4

Confira como o estado foi irresponsável, omisso e errou em diversas previsões ao longo dos anos. Eis o cronograma da Linha 4 do metrô fluminense.

Cronograma da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

  • 1998: Licitação e início previsto para as obras da Linha 4 original.
  • 1999: Expansão para a Barra da Tijuca descartada.
  • Março 2010: Instalação do canteiro de Obras na Estação Jardim Oceânico.
  • Março 2010: Previsão do Início das Obras da Linha 4.
  • Junho 2010: Início das Obras da Linha 4.
  • Agosto 2010: Fundação do Movimento Metrô que o Rio Precisa que contesta o projeto da Linha 4 em construção.
  • Setembro 2010: Início das explosões na Barra da Tijuca.
  • Outubro 2010: Divulgado que ligação entre Estação Jardim Oceânico e túnel através de montanha será através de uma ponte.
  • Novembro 2010: Instalação do canteiro de obras e início das obras em São Conrado.
  • Dezembro 2010: Conclusão do túnel de serviço na Barra da Tijuca.
  • Janeiro 2011: Início da construção do túnel entre a Estação Jardim Oceânico e a Estação São Conrado.
  • Março 2011: Estado divulgou a localização das estações da Linha 4.
  • Abril 2011: Governo anunciou que a Estação Gávea não seria mais construída.
  • Maio 2011: Governo voltou atrás e a Estação Gávea retornou ao projeto.
  • Agosto 2011: Início da construção da Estação São Conrado e da Estação General Osório 2.
  • Dezembro 2012: Estado divulgou que a Estação General Osório terá um acesso pela Lagoa Rodrigo de Freitas.
  • Janeiro 2013: Início das obras da Estação Nossa Senhora da Paz, Estação Jardim de Alah, Estação Praça Antero de Quental e Estação Gávea.
  • Fevereiro 2013: Interdição da Estação General Osório e da Estação Cantagalo.
  • Março 2013: Reaberta a Estação Cantagalo.
  • Junho 2013: Fábrica de Aduelas montada, início da construção do túnel de serviço na Gávea, fim da escavação da Estação São Conrado e da Estação Nossa Senhora da Paz.
  • Julho 2013: Previsão do início da escavação do tatuzão.
  • Agosto 2013: Tesouro arqueológico é descoberto em obras do metrô no Leblon.
  • Setembro 2013: Movimento Metrô que o Rio Precisa conseguiu que a Estação Gávea seja construída com duas plataformas, para duas linhas de metrô.
  • Dezembro 2013: Previsão de reabertura da Estação General Osório.
  • Fevereiro 2014: Início da escavação do tatuzão.
  • Março 2014: Estação General Osório foi reaberta.
  • Abril 2014: Moradores da Barra da Tijuca pedem metrô até a Estação Alvorada; Estado divulgou que vai construir a Linha 5 (nada mais do que a Linha 4 original).
  • Maio 2014: Após semanas sem informações, foi revelado que o tatuzão enfrentava problemas para escavar.
  • Junho 2014: A Estação São Conrado terá o novo nome de Estação São Conrado/Rocinha.
  • Setembro 2014: Previsão da licitação dos estudos técnicos da Linha 5 (Linha 4 original).
  • Novembro 2014: Tatuzão voltou a operar.
  • Janeiro 2015: Previsão de Novembro/14 para o tatuzão chegar à Estação Nossa Senhora da Paz.
  • Fevereiro 2015: Conclusão do rabicho para futuras expansões na Estação Jardim Oceânico.
  • Março 2015: Tatuzão chegou à Estação Nossa Senhora da Paz.
  • Março 2015: Sem dinheiro, Estado interrompeu as obras da Estação Gávea.
  • Maio 2015: Previsão de Novembro/14 para o tatuzão chegar à Estação Jardim de Alah.
  • Agosto 2015:  Previsão de Novembro/14 para o tatuzão chegar à Estação Praça Antero de Quental.
  • Agosto 2015: Tatuzão chegou à Estação Jardim de Alah.
  • Dezembro 2015: Previsão inicial da conclusão das obras da Linha 4.
  • Dezembro 2015: Previsão de Novembro/14 para o tatuzão chegar à Estação Gávea.
  • Dezembro 2015: Tatuzão chegou à Estação Antero de Quental.
  • Janeiro 2016: Inauguração original da Linha 4 (2010).
  • Janeiro 2016: Previsão de início dos testes da Linha 4 (2014).
  • Março 2016: Governo Anunciou que a Estação Gávea ficou para 2018.
  • Abril 2016: Tatuzão alcançou túnel vindo de São Conrado.
  • Maio 2016: Governo anuncia que Linha 4 será inaugurada em Agosto somente para quem tiver ingresso olímpico.
  • Maio 2016: Fim da colocação dos trilhos da Linha 4.
  • Maio 2016: Primeiro trem da MAFERSA é puxada por um trackmobile da Estação General Osório 2 até a Estação Jardim Oceânico.
  • Julho 2016: Previsão do início comercial da Linha 4 (2014).
  • Agosto 2016: Previsão do início comercial da Linha 4 (maio/16).
  • Janeiro 2017: Conclusão das obras da Estação Gávea (2014).
  • 2018: Conclusão da Estação Gávea.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Quem Vai Assumir a Irresponsabilidade?

A inauguração apressada do chamado pelo Governo de Linha 4 mas que a população apelidou de "puxadinho da Linha 1" causa apreensão entre os cariocas. Tudo isso porque o cronograma original das obras da Linha 4, divulgado no primeiro semestre de 2010, previa a conclusão das obras em Dezembro de 2015 e a abertura ao público em Julho de 2016, após seis meses de testes.

No entanto, o cronograma foi por água abaixo. O tatuzão demorou a ser montado na caverna da Estação General Osório 2. Quando começou a escavar, enfrentou problemas sob a Rua Barão da Torre e ficou cerca de oito meses parado. O dinheiro também foi um problema e a Estação Gávea foi deixada para depois.

Por causa de um "compromisso olímpico" inexistente - conforme já noticiamos aqui o COI nunca exigiu esta obra do metrô - que o Governo gosta de repetir até que se torne uma verdade, vão inaugurar a Linha 4 de qualquer jeito, sem testes. Para se ter uma idéia do atraso, no final de Maio, ainda há trechos da Linha 4 sem os trilhos e o tatuzão ainda não recuou para abrir o túnel entre Leblon e Gávea.

O que é preciso ser testado? Se os trens passam certinho sobre os trilhos; se vai caber nas estações, o sistema de freios automáticos, sinalização da via, a energia da linha férrea, das estações e das composições, o X após a Estação Cantagalo (para a Estação General Osório 1 e para a Estação General Osório 2, o sistema de ventilação, os elevadores, escadas rolantes, iluminação, bilheterias, catracas, sistema de alto-falantes, situações de pânico e emergência, saídas de emergência, a baldeação em Ipanema, etc, etc. Também seria necessário que testes de oferta e demanda fossem feitos para não superlotar o metrô.

O Clube de Engenharia e engenheiros de transportes já lançaram um alerta. Trata-se de uma loucura inaugurar o metrô sem ou com pouco tempo de testes. O próprio metrô fluminense só foi inaugurado em 1979 após seis meses de testes! Tudo em nome de um inexistente "compromisso olímpico".

Sendo assim, entrevistamos Atílio Flegner, especialista em mobilidade urbana, membro do Clube de Engenharia, membro do Fórum de Mobilidade Urbana do Rio de Janeiro, membro do Movimento Linha 4 que o Rio Precisa e do Movimento Linha 2 Estácio - Praça XV para que ele fale um pouco dos riscos desta inauguração precoce.

BLOG: Atílio, como especialista em transportes, você acha que a Linha 4 vai facilitar a vida do carioca?
Atílio Flegner: De certa forma ela irá trazer o benefício da previsibilidade no tempo de viagem e também a rapidez de se chegar na Barra. Hoje é muito difícil o transporte entre Centro, Z.Sul e Barra, pois as vias de carros estão saturadas e o serviço de ônibus é muito precário, ainda mais depois da racionalização das linhas. Porém a “linha 4” representará um significativo aumento na demanda na Linha 1, que já opera com superlotação, ou seja, o benefício não será benéfico como seria se fosse feita a Linha 4 original.

BLOG: Como você viu a mudança no traçado da Linha 4, do projeto original de 1998, para o que estão construindo agora?
Atílio Flegner: A mudança de traçado foi algo bem prejudicial a concepção da Linha 4. O traçado licitado em 1998 iria ligar o Jardim Oceânico ao Bairro de Botafogo. Depois disso, foi feito um estudo da Rio Trilhos que indicava uma Linha 4 ligando o terminal Alvorada até a estação Carioca no centro da cidade. Em 2010 o traçado foi abandonado e resolveram implementar esse traçado atual que nada mais é que uma extensão da Linha 1 até a Barra. Sendo uma extensão, o sistema de metrô do Rio configura-se de forma anômala, sendo uma espécie de tripa e não uma rede. Esse sistema de linha única possui várias desvantagens dentre elas a mais prejudicial é o aumento da superlotação nos trens.

BLOG: Estamos em Maio e as obras ainda estão em andamento. Não está muito em cima para se inaugurar seis novas estações em Agosto? Além de testes básicos do metrô circulando pelos trilhos, também é preciso testar situações de pânico, saídas de emergência, banheiros, catracas, elevadores, etc. Quanto tempo é necessário para se testar tudo?
Atílio Flegner: Sim, está muito em cima e isso mostra como a obra vem sendo tocada de forma totalmente irresponsável. Geralmente os processos de inauguração de linhas de metrô que vemos mundo afora, demandam ao menos 4 a 6 meses de testes até o início de uma operação assistida, para só depois começar a operação comercial. Ainda há locais onde nem os trilhos foram instalados ainda e a essa altura do campeonato já deveriam ter trens circulando para os testes, isso mostra como o processo está desorganizado e muito corrido.

BLOG: Como é feito em outras cidades do mundo?
Atílio Flegner: Geralmente se leva de 4 a 6 meses em testes ou mais dependendo das características da linha. Uma extensão da Jubilee Linde de Londres levou 4 meses até começar os testes com passageiros em horário reduzido. O próprio metrô do Rio, Linha 1, levou mais de 6 meses sob testes no ano de 1978 até a inauguração em 5 de março de 1979. O VLT, que é um sistema bem menos complexo que uma linha de metrô subterrâneo, está em testes desde janeiro de 2016 e será inaugurado só agora em maio.

BLOG: Além de inauguraem as novas estações às pressas, chegou a informação até este blog que a Linha 4 não terá sinalização automática. Isso é arriscado?
Atílio Flegner: O metrô do Rio de Janeiro possui piloto automático somente entre Uruguai e Cantagalo, todo o trecho que é a Linha 2 e entre Cantagalo e Ipanema, na Linha 1, não possui piloto automático (P.A.). Esse dispositivo controla as acelerações e frenagens do trem, o piloto humano nada realiza, apenas monitora o sistema e controla as portas. Sem o piloto automático a “linha 4” terá os mesmos problemas da Linha 2, ou seja, os intervalos tendem a ser irregulares. Caso os pilotos tenham bom treinamento o processo pode ser seguro, mas dependerá de muita habilidade e também bom funcionamento do sistema ATP, que trava os trens caso um piloto avance o sinal vermelho. O grande problema da falta do piloto automático é que a linha de metrô não poderá ter intervalos menores, reduzindo assim a capacidade de transporte e ofertando menos lugares no sistema aos passageiros.

BLOG: Outro risco é o Y com trens vindos de duas estações General Osório para a estação Cantagalo. Estou exagerando ou um erro humano pode causar um desastre neste ponto? 
Atílio Flegner: Na verdade esse é um cruzamento em “X” já que o trem que sai de Ipanema 2 cruza a via do trem que iria para a Ipanema 1, conferindo uma considerável perda de capacidade ao sistema. O CCO-Centro de Controle Operacional deverá estar bem atento a esse cruzamento. Porém inicialmente essa junção não irá operar agora. O trecho General Osorio 2- Jardim Oceanico operará separado da Linha 1, os passageiros terão que trocar de trem em Ipanema para seguir viagem até a a Barra.

BLOG: Você defende inutilizar a primeira Estação General Osório?
Atílio Flegner: Quando a Linha 1 prosseguir seu caminho até a Gávea e a Linha 4 continuar da Gávea para Barra, não vai fazer sentido a existência de duas estações General Osorio. Aliás, nunca fez sentido, o problema é que o governo errou ao fazer novamente o trecho Cantagalo-Ipanema. Sendo assim a atual estação de General Osorio ficará sem sentido operacional, mas poderá ser convertida num estacionamento de trens, já que eles passarão pela segunda General Osorio e seguirão em direção a Ipanema e Leblon. 

BLOG: Com o fim das Olimpíadas, é preciso retomar as obras da Estação Gávea. Você acha este trecho importante?
Atílio Flegner: A estação Gávea é a mais importante dessa linha pois com ela é possível retomar o projeto original de levar a Linha 4 para o Centro da Cidade, passando por Jardim Botânico, Humaitá, Botafogo e Laranjeiras, bem como retomar a ideia da Linha 1 circular, concluindo o túnel de 5,5 Km entre a estação Uruguai e a estação Gávea, que se tornaria ponto de transferência entre as linhas 1 e 4. Lembro ainda que o governo chegou a dizer que não iria fazer a estação Gávea, depois afirmaram que não iriam fazer em dois níveis, só após pressão do movimento O metrô que o Rio Precisa e com apoio do Ministério Publico o INEA colocou como uma das clausuras a serem cumpridas pelo governo a instalação da estação Gávea em 2 níveis, para no futuro atender as Linhas 1 e 4.

BLOG: Finalmente, o que outros especialistas, engenheiros, Clube de Engenharia, ... dizem sobre o pouco tempo de testes da Linha 4?
Atílio Flegner: É consenso geral que a “linha 4” está sendo gerida de forma irresponsável. Vide o fato de que essa semana o governo anunciou que irá abrir a linha de metrô somente para as pessoas com ingressos olímpicos e depois que terminar as Olimpíadas irá fechar o trecho para “ajustes” e só abrirá para público em setembro, ou seja, durante as Olimpíadas os turistas e cariocas com ingresso irão servir de cobaias, pois o metrô não estará operando com 100% de segurança.

Fica a pergunta: em caso de acidente - vide a Ciclovia Tim Maia - quem vai assumir a responsabilidade?

Um alerta à população: só utilizem a Linha 4 após seis meses de sua entrada em operação. Antes deste prazo, não se sabe se o metrô é seguro ou não.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Linha 4 em Agosto - E Com Baldeação

No dia 05 de Agosto, dia da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, será inaugurada a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro com as seguintes paradas; Estação General Osório 2, Estação Nossa Senhora da Paz, Estação Jardim de Alah, Estação Antero de Quental, Estação São Conrado e Estação Jardim Oceânico.

No entanto, durante os Jogos Olímpicos, apenas quem tiver ingressos para as competições poderá utilizar a nova linha. Os intervalos entre os trens serão de oito minutos e uma frota reduzida trafegará pela Linha 4.

Apesar das competições começarem dois dias antes da Cerimônia de Abertura, não está previsto que o público tenha acesso à Linha 4 nos dias 03 e 04 de Agosto.

Após os Jogos, o metrô será aberto ao público e o intervalo entre trens vai ser reduzido gradativamente.

Baldeação Obrigatória: outra triste notícia é que todos os passageiros serão forçados a fazer uma baldeação na Estação General Osório 2. Isso foi anunciado na última 3a Feira, 17 de Maio.

A desculpa utilizada pela concessionária Metrô Rio é que os trens da Linha 1 utilizam a sinalização automática e que a Linha 4 terá sinalização manual. Há dois absurdos nesta desculpa: a primeira é que como podem fazer uma nova linha de metrô sem sinalização automática, após o gasto de cerca de 10 bilhões de Reais. O segundo absurdo é que quando os trens da Linha 2 entram na Linha 1 através da Linha 1A, eles saem da linha com sinalização manual para entrarem na linha com sinalização automática. Ou seja, não faz sentido algum a baldeação em General Osório 2.

Não custa lembrar que a Linha 1 é toda ela com sinalização automática, com exceção da Estação Uruguai e da Estação General Osório. A Linha 1A, a Linha 2 e a Linha 4 não têm sinalização automática.

Pior para o passageiro da Linha 2, que terá que fazer duas baldeações para chegar até a Linha 4. Ambas as baldeações seriam desnecessárias, pois baldeação para seguir na mesma reta, em frente, não existe em nenhum lugar do mundo!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Cronograma da Linha 2

Projetos, estudos, traçados e obras realmente feitas.

Cronograma: 
1968: Primeiro mapa do metrô do Rio de Janeiro mostra a Linha 2 entre a Estação Belford Roxo e a Estação Praça Araribóia. O lote 29 seria composto pelo seguinte trecho: Estação Estácio - Estação Catumbi - Estação Praça da Cruz Vermelha - Estação Santo Antônio - Estação Carioca. O restante da obra comportaria: Estação Carioca - Estação Praça XV - Estação Praça da Araribóia.

Anos 70: O metrô decide eliminar a Estação Catumbi e a Estação Santo Antônio do projeto. A Estação Praça XV e a Estação Praça Araribóia seriam construídas posteriormente. O novo trecho da Linha 2 no Centro passa a ser: Estação Estácio - Estação Praça da Cruz Vermelha - Estação Carioca.

1987: Metrô define as estações restantes da Linha 2: Estação Praça da Cruz Vermelha, Estação Carioca e Estação Praça XV. O tatuzão (shield) escavará entre a Estação Estácio e a Estação Praça da Cruz Vermelha. O restante do trecho será feito pelo método cut and cover.

1988: Início da construção do túnel da linha 2 no Estácio, em direção à Estação Carioca (Lote 29). No trecho Estação Estácio - Estação Praça XV foram iniciados os serviços preliminares de instalação de canteiros de obras e implantação de desvios de tráfegos; e a montagem do shield (tatuzão) no trecho Estação Estácio – Estação Praça da Cruz Vermelha, cujo início da operação estava previsto para fevereiro de 1989.

1989: A obra na Estação Praça da Cruz Vermelha foi iniciada, com a execução do remanejamento da rede de serviços públicos, logo depois paralisada. No Estácio o tatuzão da construtora Camargo Corrêa estava pronto para iniciar os trabalhos de escavação da expansão da Linha 2, quando as obras foram suspensas. As obras de expansão da Linha 1 para Ipanema e da Linha 2 para a Praça XV foram interrompidas em função da Resolução n° 1469 do Banco Central que não permitiu o aumento do endividamento dos Estados e Municípios. No trecho Estação Estácio - Estação Praça XV, as obras se desenvolveram em 3 frentes, tendo sido realizados serviços de remanejamento da rede de serviços públicos, a cravação de perfis metálicos, e a conclusão do poço de partida do equipamento shield, no Estácio.

1990: No trecho Estácio - Carioca foram concluídas as obras de reforço do túnel NATM, junto ao Hospital da Polícia Militar. Apenas 12 metros de túnel foram escavados entre a Estação Estácio e a Estação Praça da Cruz Vermelha.

1992: Tapumes são retirados da Praça da Cruz Vermelha e da Avenida Mem de Sá.

1999: Governador anuncia intenção de levar a Linha 2 até a Estação Carioca.

2000: Mapa do Metrô Rio divulga Linha 2 com linhas pontilhadas entre Estácio - Praça da Cruz Vermelha e Carioca.

2003: Sérgio Cabral é eleito Governador prometendo terminar a Linha 2.

2006: Metrô Rio divulga planejamento das expansões. A Linha 2 ganharia o trecho Estácio - Praça XV via Praça da Cruz Vermelha e Carioca.

2007: Metrô Rio divulga mapa de como seria a rede metroviária com as novas expansões previstas até 2009. A conclusão da Linha 2 estava lá.

2009: Em vez de terminar a Linha 2, o Governador Sérgio Cabral decide construir a Linha 1A colocando os trens da Linha 2 nos trilhos da Linha 1. A Linha 1A foi inaugurada no final do ano.

2015: Governo se reúne com moradores para anunciar obras de conclusão da Linha 2 no Centro. Blogueiros conseguem acesso à plataforma da Linha 2 na Estação Carioca e divulgam fotos e videos. Questionado, o Governo convoca a imprensa para dar explicações e anunciar que em 2016 divulgará o projeto técnico da expansão e que suas obras começarão em 2017. O traçado seria: Estação Estácio - Estação Catumbi - Estação Praça da Cruz Vermelha - Estação Carioca - Estação Praça XV.

Os Traçados Propostas para a Linha 2 no Centro:
Proposta Original (anos 60): Estácio - Catumbi - Praça da Cruz Vermelha - Santo Antônio - Carioca - Praça XV - Praça Araribóia.

Nova Proposta do Governo (anos 70): Estácio - Catumbi - Cruz Vermelha - Carioca.

Governo Começou a construir (anos 80): Estácio - Praça da Cruz Vermelha - Carioca.

Proposta do Governo Rosinha Garotinho (anos 90): Estácio - Praça da Cruz Vermelha - Carioca - Praça XV - Praça Araribóia.

Proposta do Governo (2015): Estácio - Catumbi - Cruz Vermelha - Carioca - Praça XV.

O que foi feito até 2015: Estácio.

Os Traçados Em Operação:
1981 - Estação Maracanã - Estação Estácio.
1983 - Estação Irajá - Estação Estácio.
1985 - Estação Maria da Graça - Estação Estácio.
1987 - Estação Inhaúma - Estação Estácio.
1991 - Estação Engenho da Rainha - Estação Estácio.
1996 - Estação Vicente de Carvalho - Estação Estácio.
1998 - Estação Pavuna - Estação Estácio.
2010 - Estação Pavuna - Estação Botafogo*.
2010 - Estação Pavuna - Estação Estácio**.
2019 - Estação Pavuna - Estação Praça XV***.

* = Em dias úteis através da Linha 1A.
** = Nos finais de semana.
*** = Previsão.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O novo mapa das Linhas 1 e 2

Se realmente o Governo tirar a obra da Linha 2 do papel, veja como ficará o mapa metroviário do Rio de Janeiro.

À esquerda como é hoje e à direita o futuro traçado, que é conforme planejado originalmente.

Fonte do mapa: Jornal O Globo.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Falta Concluir a Estação Largo do Machado

Em 1968, quando foi anunciado o projeto do metrô fluminense, a Estação Largo do Machado tinha a previsão de ter sete acessos a ela. No entanto, apenas dois foram construídos.

Já é sabido de que por falta de verbas e também por pressa nas inaugurações, algumas estações foram suprimidas e outras tantas reduzidas.

As duas fotos do projeto original da Estação Largo do Machado estão ao lado.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Linha 6 em Debate

Em 14 de Dezembro de 2015, O Globo publicou o mapa com o resumo da discussão. O Governo defende a Linha 6 Ilha do Governador - Alvorada mas os moradores preferem o traçado Ilha do Governador - Recreio.

As dicussões entre Estado e moradores aconteceram em Outubro e Dezembro de 2015.

Já a Linha 4 seria ampliada até o Recreio dos Bandeirantes.

Como todos sabem, o Estado está quebrado mas nunca antes neste estado se prometeu tanto metrô!

Fonte:
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/metro-em-jacarepagua-expansao-ate-recreio-ja-tem-tracados-debatidos-18254077