O
metrô de Cincinnati passou por todos os processos que um sistema metroviário normalmente passa.
Metrô de Cincinnati Foi Planejado em 1910
Ele foi planejado na década de 1910, após muitos projetos para solucionar a mobilidade urbana falharam no município. Em 1916, a Câmara de Vereadores aprovou um empréstimo para o projeto e a população o aprovou através de um plebiscito em 1917. Só que com a entrada dos Estados Unidos na I Guerra Mundial, as obras foram adiadas. Com custos e juros mais altos após a guerra, os trabalhos finalmente foram iniciados em 1920.
Crise Financeira Adia Inauguração do Metrô de Cincinnati
A Lei Seca do final dos anos 1920 impactou severamente as finanças da cidade. Para acabar de vez com a obra do metrô tivemos a Grande Depressão de 1929. O Prefeito Murray Seasongood dispensou a Comissão do Metrô fazendo com que seu próprio gabinete assumisse a responsabilidade pelo projeto e suspendeu as obras até a melhora da economia.
Nos anos 1930 e 1940 alguns projetos foram apresentados para concluir a obra mas nunca saíram do papel. O empréstimo dos anos 1910 e 1920 foram finalmente quitados em 1966. Nos anos 1960, os túneis armazenavam vinhos e recebiam turistas interessados em conhecer a produção de álcool. Nos anos 1970, surgiram projetos de transformar alguns túneis em boates. Finalmente, nos anos1980, começou-se a alugar os espaços para filmes.
Metrô Vive de Receita de Turistas
Hoje, a
receita do metrô de Cincinnati se resume à presença de turistas. Há um novo projeto em discussão para a implementação de VLTs na cidade que usariam parte dos túneis já construídos.
Em 2008, um
estudo de engenharia classificou a estrutura construída como ótima. O custo anual de manutenção do sistema já construído está calculado em US$ 2,6 milhões. Se quiserem colocar terra e fechar os túneis, o custo chega a US$ 19 milhões. Finalmente, se quiserem concluir o metrô com o que já foi construído, custa US$ 100,5 milhões.
Os túneis hoje em dia servem de abrigo para mendigos e também para a passagem de água pluvial e algumas fibras óticas.