terça-feira, 12 de março de 2013

Observando os Túneis do Metrô

Você já observou os túneis do metrô?

1ª Observação: Entre a Estação Glória e a Estação Catete, dá para ver algumas luzes no subsolo do túnel olhando pelo lado esquerdo de quem está indo para a Zona Sul. O que seria isso? É uma área técnica para uso de manutenção. Quando a Estação Glória era a estação final da linha 1 no sentido sul, 1979-1980, antes da extensão até a Estação Botafogo, os trens manobravam nesses AMVs (Aparelho de Mudança de Via, o popular "desvio"), e na linha de manobra, existe esse corredor que dá acesso por baixo dos trens para uso de mecânicos e técnicos da manutenção. Ou seja, estas luzes são de uma passagem utilizada apenas por técnicos do metrô e sua entrada é pela Estação Glória.

2ª Observação: Entre a Estação Cardeal Arco Verde e a Estação Botafogo é possível ver um círculo, que lembra uma praça. O que seria isso? É a chamada cava da Estação Morro de São João. No futuro, se decidirem por construir a estação, o tráfego entre a Estação Cardeal Arco Verde e a Estação Botafogo não precisará ser interrompido por causa desta cava.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Trens que Ligavam Rio a SP e BH Apodrecem em Minas

trens rio sao pauloUma excelente matéria feita pelo Estado de Minas em 12 de Novembro de 2012 mostra o estado de abandono das locomotivas e vagões que faziam tanto o trajeto Rio - Belo Horizonte - Rio, quanto o trajeto Rio - São Paulo - Rio.


Vera Cruz Operava Rio - BH - Rio

O trem ligando o Rio à capital mineira era operado pela Vera Cruz. A viagem de 640 quilômetros partia e chegava no Rio na Central do Brasil e sua duração variava entre 12 e 14 horas. A primeira viagem foi feita em 29 de março de 1950, exatos 40 anos antes da última. Cada trem levava sete ou oito vagões, sendo que um deles era o disputado vagão-restaurante, onde os passageiros se reuniam para comer alguma coisa e tomar cerveja.

Hoje, estes trens apodrecem em Belo Horizonte, Santos Dumont (MG) e Juiz de Fora (MG). No final dos anos 1980, os trens entre as duas capitais davam cada vez mais preferência aos trens cargueiros e as viagens de passageiros estavam ficando cada vez mais longas. Com a privatização da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima em 1996 é que estes trens foram colocados de lado de uma vez.

O Governo de Minas Gerais luta para que a parte que pode ser aproveitada destes trens possa ser colocada em trens turísticos, como, por exemplo, na ligação de 15 quilômetros entre Santos Dumont e a Fazenda Cabangu. Mas este projeto esbarra na burocracia.

É preciso reativar as linhas entre as capitais de Rio, São Paulo e Minas Gerais, com trilhos e trens modernos, que possam fazer a viagem em maios ou menos o mesmo tempo do ônibus (cerca de 6 horas para São Paulo e 7 para Belo Horizonte).

Fonte: O Estado de Minas