sábado, 31 de outubro de 2020

Metrô Rio Leiloa Trens do Pré-Metrô

A concessionária Metrô Rio, responsável pela administração do metrô do Rio de Janeiro (Linhas 1, 2 e 4) decidiu vender os 26 trens articulados COBRASMA que estão desativados. Eles foram utilizados na Linha 2 nos anos 80, 90 e 2000 e estão apodrecendo desde 2004, quando deixaram de circular.

Cada composição tem capacidade para 218 passageiros (59 sentados e 159 em pé). Os vagões possuem sistema de ar condicionado, 25,5 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e alcançam até 80 km/h.

Estes trens podem ser vistos por quem passa pela Linha 1-A por dentro do Centro de Manutenção do metrõ. Os trens estão estacionados sujeitos à chuva, sol, ventos e ação do tempo.

O pregão será realizado no Superbid Marketplace. A companhia agrupou todas as composições em um lote único, que pode ser arrematado até o dia 09 de novembro de 2020, exclusivamente por meio de lances eletrônicos. O lance inicial é de R$ 520 mil.

Os trens estão disponíveis para visitação mediante agendamento prévio, respeitando todas as normas dos órgãos sanitários.




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Aduelas Apodrecem na Leopoldina

As aduelas que deveriam reforçar as paredes do túnel entre a Estação Antero de Quental e a Estação Gávea da Linha 1 do Rio de Janeiro apodrecem.

Quem passa de trem por perto da Estação Leopoldina ou de carro pela Linha Vermelha pode ver o estado de decomposição das placas de cimento. Como as fotos bem mostram já é possível ver o mato crecendo dentro delas.

As aduelas estão expostas ao sol e à chuva desde que foram fabricadas em 2015 e 2016.
Além das aduelas, lembramos também do tatuzão que está parado dentro do túnel do Leblon e cuja manutenção custa cerca de R$ 30 milhões por mês.





sexta-feira, 3 de julho de 2020

Plano Diretor Metroviário Previa Rede Gigantesca até 2045

No papel tudo é muito bonito. A Rio Trilhos junto com outros órgãos que cuidam do transporte no estado do Rio de Janeiro elaboraram em 2016 o plano diretor metroviário.

Como as imagens mostram, a rede metroviária estadual deveria ser gigante em 2045. Seria possível viajar entre as Zonas Norte e Oeste, Sul e Norte e Sul e Oeste diretamente por baixo de terra.

As viagens intermunicipais também estavam previstas interligando o Grande Rio e cidades dormitórias, como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, etc.

A realidade é bem diferente. O Metrô das Olimpíadas não ficou pronto, pois a Estação Gávea não foi construída.

O buraco é mais embaixo. A Estação Morro de São João dos anos 90 continua sem conclusão, assim como a Linha 2, prevista para ser inaugurada até a Estação Carioca em 1979.

Já se passaram quatro anos desde os Jogos Olímpicos e a expansão do metrô não passa de um sonho.

As figuras mostram o plano diretor metroviário completo, as linhas 1, 2 e 4 na parte principal da cidade e o que seria da Linha 4 com sua conclusão até o Recreio dos Bandeirantes.

domingo, 15 de março de 2020

TCE: "Concessão das Linhas 1 e 2 Foram Feitas de Forma Irregular"

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro vai querer ouvir explicações do ex-governador Sérgio Cabral, dos secretários de transportes do estado e da Agetransp. O TCE e o povo querem saber como uma concessão pôde trazer prejuízo aos cofres públicos. Se fosse para perder dinheiro, era melhor não ter licitação e o Estado mesmo manter a administração metroviária.

Todo mundo já sabia

A concessão do metrô do Rio de Janeiro já foi denunciada várias vezes pela oposição, mídia especializada e até a grande mídia como algo que não interessa à população.

O metrô era limpo antes da concessão, agora é sujo. O metrô era confortável, agora é super lotado. O estado financiava expansões e recuperava o dinheiro com a venda de passagens e publicidade. Hoje, o estado faz as obras e a receita fica com a concessionária. Quem investe no material rodante? O estado. Quem mantém o tatuzão parado? O estado.

Três Strikes contra a empresa

Vale lembrar que a Metrô Rio é composta das empresas INVEPAR (Investimentos e Participações em Infra-Estrutura SA), LAMSA (Linha Amarela SA), CART (Concessionária Auto Raposo Tavares) e CLN (Concessionária Litoral Norte).

O estudo foi feito na concessão entre 1998 e 2009, antes da renovação do contrato.

As irregularidades

  • Desequilíbrio contratual, o que foi observado na renovação do mesmo quando não houve revisão periódica, nem análise econômica-financeira da proposta vencedora da licitação.
  • Pagamentos irregulares a título de outorga.
  • Omissão da AGETRANSP no cumprimento de suas atribuições legais.

Estado cobra R$ 200 milhões

Há um nítido desequilíbrio no contrato de concessão e, por isso, o Estado cobra na justiça R$ 200 milhões.

O preço da passagem deveria ser mais barato do que o valor cobrado pela concessionária, que chegará a R$ 5,00 no próximo dia 02. Este é outro fator que penaliza a população do Rio de Janeiro e aumenta o lucro da empresa.

Os envolvidos também terão de explicar o nascimento e a concretização da Linha 1-A no lugar de expandir a Linha 2, como se previa no contrato de renovação.

Outro fato que consta no contrato e que nunca foi cobrado ou discutido é que a concessionária tem o direito (não a obrigação) de concluir as obras da Estação Morro de São João, estação da Linha 1, localizada em Botafogo.

Todos os envolvidos terão 120 dias para apresentar suas explicações.

Sugerimos a leitura detalhada aqui

sábado, 14 de março de 2020

Passagem Chega a R$ 5,00

Já publicado no Diário Oficial do Estado, a passagem do metrô do Rio de Janeiro custará R$ 5,00 a partir de 02 de abril. O aumento será de R$ 0,40, já que atualmente, o preço de andar de metrô está em R$ 4,60.

Último aumento

O último aumento aconteceu no ano passado. Também em 02 de abril, o preço da passagem subiu de R$ 4,30 para R$ 4,60.

Sem passes de metrô

Diferente de vários metrôs do mundo inteiro, o Metrô Rio não oferece descontos para quem compra mais de uma passagem. Tampouco existem passes mensais ou anuais, dificultando a vida do turista e do trabalhador.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Dinheiro da CEDAE Pode Parar no Metrô

É isso mesmo! O dinheiro da privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) pode parar nos trilhos do metrô. Este pelo menos é o plano do atual governador Wilson Witzel.

Segundo as últimas informações, o Governo do Rio de Janeiro pretende vender 60% das ações da CEDAE na Bolsa de Valores em 2021. Os demais 40% continuariam nas mãos do Estado.

Estes 60% gerariam R$ 11 bilhões em caixa para o estado investir em diversas áreas, além de pagar dúvidas.

Cerca de R$ 1 bilhão deste montante seria investidos no metrô.

O que seria feito então com o $ da CEDAE?

Maiores informações não foram divulgadas. Porém, praticamente metade deste dinheiro seria usado para concluir a Estação Gávea. Esta estação receberá trens tanto da Linha 1, quanto da Linha 4. Lembro que a conclusão desta obra está autorizada desde 2019.

A outra metade seria destinada para o início das obras da Linha 3. "A pedra fundamental", segundo ele. O que seria isso? Ninguém sabe.

Vale sempre recordar que a Linha 3 (São Gonçalo - Niterói) não existe. O que existe é a Linha 2 Belford Roxo - Visconde de Itaboraí, que também abrigaria os municípios de São Gonçalo e Niterói. Este título de "linha 3" foi dado erradamente pela Governadora Rosinha Garotinho, mas, pelo visto, ele ficou.

Lote 29 2 Descartado

Muitos perguntam porque não se coloca esta grana para terminar o trecho Centro da Linha 2 com a Estação Catumbi, Estçaão Praça da Cruz Vermelha, Estação Carioca e Estação Praça XV.

Sem muitos dados, projetos ou informação, por enquanto, o carioca e o fluminense ficará aguardando. Sempre na esperança...